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Enviada em: 13/04/2019

O transporte público brasileiro começou a desenvolver-se em meados do século XIX, na conhecida "Era Mauá", através da malha ferroviária. Hoje, a rede de transporte no país ampliou-se e o sistema rodoviário passou a ser o mais utilizado meio de locomoção.       Apesar da dimensão territorial brasileira, que pressupõe o transporte ferroviário como o meio de locomoção mais adequado e seguro, tanto para pessoas como para cargas, o Brasil, acabou sendo alvo de um grande monopólio de empresas de ônibus, que ditam regras desde o preço das passagens até mesmo da qualidade e do alcance do serviço a ser prestado.       Além de a população pagar caro pela utilização de um transporte público que não é logisticamente apropriado, seja nos grandes centros urbanos pela questão do tráfego, seja no interior pelo difícil acesso, os cidadãos ainda têm que se deparar com um serviço de péssima qualidade: ônibus sem ar condicionado, assentos em estado deplorável, pequena oferta de frotas, superlotação, falta de manutenção dos carros, atrasos etc.       Outra questão que contribui para a precariedade do sistema rodoviário brasileiro é a falta de investimento do governo no que tange à pavimentação das estradas, à fiscalização e à punição da empresas de ônibus. Vale salientar também que o excessivo número de pedágios e seus preços abusivos colaboram para o aumento da insatisfação dos usuários deste sistema.       A fim de melhorar a qualidade de vida da população, uma reforma no sistema de transporte brasileiro é extremamente importante. Isso não engloba somente um investimento na fiscalização e infraestrutura do serviço, mas também na oferta diversificada dos modais de transporte, tais como o ferroviário, hidroviário e aéreo.