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Enviada em: 21/08/2019

A indústria automobilística nasceu durante a segunda Revolução Industrial. Desde então, a locomoção passou a ser essencial  para o desenvolvimento das grandes cidades, e a maneira de possibilitar essa conveniência a todos foi através dos coletivos. No entanto, ultimamente, nota-se que essa utilidade tem sofrido com descasos. Por isso, convém discutirmos sobre os impasses para um melhor transporte público. Primeiramente, é notável a falta de pontualidade nos coletivos. Isso acontece pois, a demanda de veículos é desproporcional a quantidades de usuários que, por outro lado, possuem incentivo à compra de veículo próprio. Consequentemente, há redução no fluxo das rodovias  produzindo engarrafamentos rotineiros. O maior deles ocorreu em Pequim, em agosto de 2010, um congestionamento de 100 quilômetros paralisou uma estrada por 12 dias.  Além disso, o conforto do indivíduo é descartado, uma vez que a superlotação é comum, tanto em ônibus como em metrôs,e, por sua vez, pode ser prejudicial a saúde do indivíduo pela facilidade de transmissão de doenças. Outra relevância, são os inúmeros casos de assédios favorecidos em meios ao tumulto. Dessa forma podemos afirmar que a maioria das tarifas cobradas não condizem com a péssima qualidade do serviço prestado. Fica claro, portanto, a melhoria no transporte público é benéfica para toda comunidade. Para isso, a Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana deve analisar, em cada cidade, a qualidade em relação ao serviço prestado com o objetivo de viabilizar uma tarifa mais justa para o cidadão por meio de reajustes.  De forma contribuinte, o Ministério de Transporte pode promover melhorias do transporte público através da disponibilização de horários para os passageiros, com o objetivo de respeitar a pontualidade e oferecer conforto de viajar sentado para incentivar o maior uso de coletivos e garantir fluidez no trânsito. Feito isso, poderemos dizer menos vezes, como o poeta Carlos Drummond de Andrade:"Stop. A vida parou ou foi o automóvel?".