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Enviada em: 24/08/2019

O cantor Chico Buarque em sua música "Construção", retrata os desafios do trânsito ao entonar a intensificação do engarrafamento de veículos por conta da trágica morte de uma pessoa neste ambiente. De maneira similar à realidade brasileira, nota-se que a questão do transporte público urbano em nada difere do enredo sonante referenciado, pois, a ausência de infraestrutura e de planejamento neste meio logístico é uma idiossincrasia constante neste país. Nesta situação, é imperioso pleitear métodos ágeis no intuito de melhorar a condição das estradas e oferecer maior segurança à sociedade.       Primeiramente, é necessário observar os impactos da infraestrutura urbana na atual conjuntura. Após a Segunda Revolução Industrial, torna-se visível o desenvolvimento do êxodo rural na intensificação do tráfego urbano, por exemplo, nota-se que os indivíduos passaram a sair do campo para encontrar novas oportunidades e corroboraram para a lotação das cidades. Nessa lógica, a infraestrutura limitada das estradas para atender este público possibilita a formação de um fluxo lento, afetando negativamente os cidadãos que possuem compromissos marcados e incentivando-os a buscarem novos meios, a exemplo, respectivamente, do trabalho e da bicicleta. Desse modo, é evidente a inconstância da estrutura das estradas na dificuldade de locomoção da sociedade.        Nessas circunstâncias, deve-se ressaltar a influência econômica e social da problemática. Em face disso, segundo os dados da Revista Bicicleta, o ônibus leva em torno de trinta e cinco minutos para percorrer cerca de cinco quilômetros. Nessa perspectiva, observa-se a desorganização das linhas destes veículos com a intensificação do transporte de indivíduos acima da capacidade permitida na tentativa de reduzir os gastos, o que afeta principalmente a segurança dos passageiros de irem levantados, pois, no caso de eventuais acidentes, estes são diretamente prejudicados por não possuírem nenhuma proteção compatível com a do cinto de segurança dos assentos. Dessa maneira, entende-se essa questão como uma problemática cuja resolução deve ser imediata.       Destarte, é impostergável medidas para resolver a situação da mobilidade urbana. O Ministério do Transporte, junto com o Governo, deve criar impostos adicionais aos veículos, de modo a destinar recursos para investir nas manutenções das estradas, a fim de garantir melhores condições de trafego para a sociedade. Ademais, em sinergia com o Ministério da Ciência e Tecnologia, devem ser desenvolvidos aplicativos conveniados a veículos públicos urbanos para a população, com o intuito de notificar a empresa sobre a densidade de passageiros esperada, favorecendo o planejamento adequado da frota de veículos para o público. Dessa forma, será possível vencer estas mazelas e promover o progresso da mobilidade urbana na atual conjuntura.