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Enviada em: 20/06/2017

Segundo dados estatísticos, em 2050, a quantidade de pessoas morando nas metrópoles será maior que toda a população mundial atual. Nesse contexto, é evidente afirmar que as cidades brasileiras precisam reformular seu sistema de transporte urbano.          Debatido no livro "Histórias do Futuro" de Míriam Leitão, em tese, para desafogar o trânsito nas principais vias é necessário abdicar-se do espaço de automóveis particulares em função dos transportes públicos. Desse modo, os cidadãos optariam por escolher a esse recurso ao invés daquele, assim como vem acontecendo nas principais cidades brasileiras com a implantação de faixas exclusivas para ônibus.             Em contrapartida, essa inovadora ideia urbanística não parece surtir o efeito desejado em parcela das metrópoles canarinhas. De certo modo, os donos de veículos particulares têm receio em usar transportes públicos, não só por causa do péssimo estado em que se encontram, como também pela violência urbana que atinge diretamente esse serviço.             De acordo com o pensamento newtoniano, um corpo sempre tende a permanecer-se em movimento ou repouso até que uma força maior atue sobre ele. Desse modo, para reformular o sistema de transporte público, cabe ao estado investir maciçamente na qualidade desse serviço a fim de garantir maior imersão da população no mesmo. É imprescindível também, que as instituições responsáveis pelos veículos instaurem-no alarmes ou botões de emergência, no intuito de acionar a polícia na ocorrência de delitos, roubos e casos de violência assistidos nesses transportes.