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Enviada em: 16/06/2017

Desde o século XVI, o Brasil sofre com uma precariedade de gestão que traz problemas no âmbito social. Com ela, a falta de um planejamento urbano concreto trouxe as consequências vistas hoje, em cidades de todos os portes, no transporte público. A falta de segurança e os preços abusivos vão de encontro com o direito constitucional de ir e vir.       Devido ao estilo de colonização, o Brasil sofreu uma urbanização considerada tardia e desordenada. Assim, a construção das cidades não veio com o suporte necessário para a manutenção da qualidade do transporte com o crescimento das mesmas. Somado a isso, a escolha do sistema rodoviário como principal modo de escoar pessoas no país faz necessária uma infraestrutura que não está presente nos grandes centros urbanos, o que contribui para o caos instalado neles.       Todavia, nota-se que a falta de estrutura nas estradas e terminais não é o único problema encontrado. Os preços não condizentes com o serviço prestado e a grande incidência de crimes relacionados ao transporte público revoltam seus usuários. Em 2013, o aumento das passagens de ônibus mobilizou todo o país. O movimento que trouxe a frase "não são só 20 centavos" levou às ruas uma porção da população que reinvidicava melhorias em segurança e no serviço em geral.       Diante do exposto, torna-se a necessária uma ação do Estado e da sociedade. O primeiro, através do executivo, planejando e executando obras de melhoria estrutural de ruas e estradas; promovendo um maior uso de meios alternativos, pela construção de ciclovias, e aumentando o policiamento em terminais e pontos de ônibus. Melhorando, assim, o escoamento e a segurança dos usuários. A última, fiscalizando e exigindo do primeiro que essas mudanças sejam efetivadas, além de denunciar as irregularidades ao Ministério Público. Fazendo, então, valer os seus direitos.