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Enviada em: 30/06/2017

Superlotação, engarrafamentos, aumento de passagens, grande tempo de espera nos pontos de ônibus e metrô e baixa qualidade dos veículos. Essa é a realidade do transporte público brasileiro. Na métade do século XX um exército de trabalhadores rurais passou a habitar as grandes metrópoles brasileiras e com isso a civilização do país foi crescendo e os transportes públicos tornaram-se insuficientes para atender à população.    A classe com menores condições reside distante dos locais de emprego, estudo, consumo e entretenimendo, e justamente, essa classe depende de transporte público, que por sinal estão sempre deixando a desejar. Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o transporte coletivo representa 29% das viagens, mas consome 49% do tempo gasto pelas pessoas, um verdadeiro caos.     Mesmo depois das manifestações que ocorreram em 2013 com o intuito de melhorias dos transportes públicos, o problema ainda permanece. As grandes reclamações da sociedade além de superlotação é a falta de empatia dos motoristas de ônibus que muitas vezes, não esperam o passegeiro embarcar ou desembarcar, e os que atrasam viagem propositalmente. Um dos direitos fundamentais do indivíduo é o de ir e vir, no entanto, o país ainda não conseguiu viabilizar esse direito de forma satisfatória.     Levando-se em consideração esses aspectos, só nos resta esperar que as prefeituras produzam mais ônibus e metrôs, tendo em vista que, com mais transportes circulando a lotação pode ser acabada. Ainda cabe a sociedade lutar por essas melhorias, com o objetivo de fazer que o Governo seja capaz de trabalhar em novos projetos, e assim, finalmente, a crise no transporte público brasileiro pode chegar ao fim.