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Enviada em: 10/08/2017

Com o advento das grandes revoluções industriais, nos diversos países, ampliou-se a oferta de mão de obra nas áreas urbanas, gerando êxodo rural e aumento dos fluxos migratórios. Tal fato proporcionou um aumento populacional abrupto em inúmeras zonas urbanas, no qual gerou problemas para as grandes cidades, como os investimentos no transporte público. Isso gerou caos nas metrópoles, sendo, portanto, imprescindível e urgente uma melhor eficiência da rede de transportes.      Apesar das ações de inúmeros municípios brasileiros, em conjuntura com o Estado, em ampliar a oferta de ônibus, criação das BRT`s e fornecimento de bicicletas públicas compartilhadas, o transporte público continua precário, ineficiente e de baixa aceitação por parte dos brasileiros. Por conseguinte, muitas pessoas não se sentem seguras ao utilizar os transportes oferecidos, devido à violência urbana que assola o país. Diversos vândalos não zelam por aquilo que eles têm e destroem o patrimônio público, como ocorreu na inauguração do VLT em Fortaleza, no qual teve janelas quebradas por arremesso de pedras, além das inúmeras pichações e até mesmo destruição ou roubo de bicicletas compartilhadas.        Portanto, soma-se isso ao fato dos ônibus, de inúmeras capitais, não serem climatizados, a demora pela espera dos coletivos e as mega lotações nos transportes das grandes metrópoles. Logo, em capitais quentes, como Fortaleza, as pessoas não se sentem confortáveis em trocar seus veículos particulares, nos quais contam com um maior conforto e segurança para ir ao trabalho, evitando, assim, um possível excesso de transpiração ou furto de objetos pessoais.        Visando aliviar esse contexto alarmante, urge que o Estado, em parceria com instituições filantrópicas, promovam campanhas publicitárias nas escolas e praças públicas, por exemplo, por meio     de panfletos, peças de teatro e gincanas, para que adultos, jovens e crianças tenham consciência da importância de se preservar os meios de transporte. Ademais, é indubitável que o Governo Federal divida essa tarefa de forma mais eficiente com os municípios, para que as verbas destinadas aos transportes sejam ampliadas à todas as capitais do país, visto que há uma discrepância enorme de qualidade e eficiência em diferentes cidades, para que, assim, possa, paulatinamente, haver uma redução dos problemas nos transportes das grandes cidades.