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Enviada em: 17/08/2017

Em 1950, Juscelino Kubitschek incentivou o uso de carros com a implantação de rodovias. Contudo, após 50 anos, o cenário é totalmente contrário do qual se pretendia. O excesso de veículos em avenidas atrasa o fluxo, e, então, faz-se necessário a utilização do transporte público, que enfrenta, atualmente, problemas e desafios.  Em primeiro plano, é importante ressaltar que o modelo desenvolvimentista e o consumismo ainda estão muito presentes na sociedade. O conforto e a praticidade do veículo próprio fazem com que a pessoa não o troque por transportes coletivos. Isso se deve ao tempo de espera e de deslocamento e pelo preço que, muitas vezes, não condiz com a realidade pelas condições em que se encontra o automóvel.     Além da questão individual, a ineficiência das políticas públicas também se traduz como uma barreira para o transporte em massa de qualidade. De fato, o Estado incentiva ao transporte coletivo, mas não investe no setor. É necessário que haja terminais, estações, assentos, que se garanta o mínimo de infraestrutura e alcance uma mobilidade urbana mais humana, sem brigas, confusões e violência.    Fica claro, assim, que o transporte público não funciona de maneira plena no Brasil devido ao pensamento individualista e à falta de planejamento governamental. Para eliminar esses obstáculos, é necessário, portanto, que ONGs estimulem a sociedade a buscar um novo modelo de vida pautado na consciência ecológica. Torna-se imprescindível, ainda, uma administração municipal e estadual eficaz, autorizando manutenções periódicas, a fim de se proporcionar qualidade, segurança e mobilidade à população.