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Enviada em: 28/07/2017

O transporte público brasileiro está em declínio; os usuários já não o vê mais como uma alternativa compensatória pois não tem a qualidade necessária para atender a população.   As tarifas elevadas, que seriam para cobrir os custos das linhas e em alguns casos, principalmente nas ferrovias, como complementações orçamentais, não são revertidas em melhorias no transporte, e o mesmo, que sofre superlotação por ser insuficiente, demora quase o dobro do tempo pra chegar ao local do destino. Isso deixa claro, que a cobertura dos custos está ficando cada vez mais difícil e injusto a medida que a tarifa vem aumentando a cima da inflação, afetando muitos usuários que não recebem vale transporte e depende dele para trabalhar.  Nota-se que há uma grande deficiência no transporte público brasileiro, e a mesma esta criando cada vez mais o desejo de ter outros meios de locomoção, o que explica a grande procura de automóveis e motocicletas, e o crescimento desenfreado destes no ambiente urbano, causando os grandes congestionamentos.   É fundamental que haja melhorias nas políticas públicas para a mobilidade. Investir na construção de novos modais de transporte como o VLT (veículo leve sobre rodas), metros e BRT (Bus Rapid Transit), com o intuito de ampliar o numero de viagens e diminuir o tempo de percurso, é essencial para que haja melhorias nesse setor. Outra opção seria incentivar o deslocamento não motorizado, investindo em bairros mistos que oferecem moradias e comércios com pequenas distâncias entre si, melhorando as relações das pessoas com o espaço público.   Torna-se evidente, portanto, que é o dever do município juntamente com o Governo Federal investir no desenvolvimento das cidades e isso inclui os transportes públicos. Com essas reformas será possível dar continuidade ao processo de desenvolvimento das cidades, proporcionando a população melhorias na qualidade de vida.