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Enviada em: 04/11/2017

O transporte público urbano nunca fora admirável neste país que é o maior da América do Sul. No Brasil, durante o ápice da revolução industrial na Inglaterra, em muitas regiões ainda eram usados exclusivamente tropas de muares, bois e barcas para transporte de pessoas e mercadorias. Hoje, ainda pode-se dizer que os brasileiros estão "atrasados". Engarrafamentos, lotação em coletivos e pistas esburacadas sendo apenas alguns dos problemas.         Tal situação é, em parte, resultado da má administração do governo desta nação. Quando ele investe nas áreas em que deveria, com frequência o faz de modo não eficaz. Em Recife, no início de 2017, houve uma determinação que exigia a retirada dos cobradores de ônibus da cidade e a entrada de máquinas para substituí-los. É claro que tal ação não ajudaria a melhorar o trânsito e a vida de seus usuários. Portanto, foi apenas uma amostra da típica ganância governamental.     Como consequência dessa avareza, a população é estimulada a comprar seu próprio veículo, contribuindo com o aquecimento global, desmatamento florestal, poluição e outros horrores que comprometem a saúde de todos na Terra, inclusive a do planeta. De acordo com a Companhia Ambiental do estado de São Paulo, o ar da capital paulista é tão poluído que é perigoso viver no local por intoxicação de dióxido de carbono, e os automóveis criam pelo menos 90% desse gás. Infelizmente, o cenário pouco muda em outras localidades.        Por conseguinte, é possível inferir que o Brasil enfrenta problemas no seu transporte público e que algo deve ser feito para mudar o cenário. Para tanto, órgãos do país devem ampliar o número de veículos de modo a suprir a demanda, e descentralizar os seus investimentos, aplicando-os também fora do centro das cidades. Nas escolas, é imprescindível que dê-se mais destaque a aulas de conscientização, pois os jovens são os adultos de amanhã. Finalmente, cabe aos próprios usuários fazerem do trânsito um lugar melhor, tratando a todos cordialmente é um bom começo.