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Enviada em: 04/09/2017

Perigosos. Lotados. Precários. Essas são as principais características atribuídas ao transporte público pelos brasileiros. Os cidadãos estão pagando cada vez mais caro pelas passagens que crescem de forma desproporcional a qualidade dos coletivos, enfrentado todos os dias atrasos, furtos, lotação, falta de acessibilidade, acidentes, entre outros.    Se tratando de acidentes, os mais velhos são as principais vítimas. Uma pesquisa realizada pelo O Globo com 55 idosos, mostra que 36 desses estão insatisfeitos com o serviço, contestando a altura dos degraus, a pressa do motorista que não os esperam sentar para prosseguir viagem e a falta de respeito dos passageiros que sentam nos lugares que são destinados a eles. Além deles, os deficientes, especialmente cadeirantes, são prejudicados devido a falta de manutenção dos elevadores. Baseado nisso, um dos desafios dos coletivos é a melhora na acessibilidade e capacitação dos motoristas e cobradores para melhor tratar os passageiros.    Ademais, outro problema é o atraso e, por consequência, a lotação dos transportes. Na cidade do Recife, uma estudante morreu ao cair de um ônibus devido a abertura das portas que não fecharam por conta da lotação. Isso mostra o quão prejudicial uma "simples lotação" pode ser. Além disso com os transportes cheios, a ação de furtadores e abusadores sexuais é facilitada, aumentando a insegurança.    Fica claro, portanto, que para melhorar o transporte público brasileiro, os governos municipais e as empresas de ônibus e metrôs devem melhorar a qualidade dos coletivos aumentando a frota, a acessibilidade e a capacitação de motoristas e cobradores para atender melhor a população. Além disso, cabe a mídia promover campanhas de respeito aos idosos e mulheres, através de cartazes dentro dos transportes e nas estações. E por fim, cabe à sociedade desenvolver meios denunciar situações de descaso aos passageiros, como aplicativos que denunciam atraso, lotação, furtos, para facilitar a melhoria pelos seus responsáveis.