Muito se debate, hoje em dia, sobre a questão do transporte público brasileiro que se degrada cada vez mais. É importante recordar sobre os protestos ocorridos em 2013 devido ao aumento na passagem de ônibus visto como um absurdo, já que há atrasos e superlotações nos veículos. Sendo assim, é crucial a análise minuciosa do assunto para avaliar seus problemas e desafios a fim de buscar uma solução. É importante lembrar que o direito ao transporte público é previsto pela Constituição Federal. No entanto, percebe-se que esse direito não é atendido com êxito. Prova disso, são os ônibus de Goiânia que chegam a ter uma hora de atraso e a justificativa é o congestionamento no trânsito, segundo o jornal O Globo. Observa-se, então, que o problema dos transportes e a mobilidade urbana estão diretamente ligados. Pois, ao contrário do que se pensa, a locomobilidade das cidades não se restringe a disponibilidade de veículos como ônibus, metrôs ou trens, mas se aplica na estrutura urbana e seus pontos de conexão. Ainda convém lembrar sobre a superlotação dos ônibus, o que ocorre com frequência em cidades como Ribeirão Preto - SP, de acordo com o site G1. Isso acontece devido a falta de investimento do governo nos transportes e, ainda, na infraestrutura das cidades. É imprescindível, portanto, a mudança no comportamento do governo frente a esses problemas. Para isso, o Brasil poderia se basear em países com referência em transporte público, como a Inglaterra; que é intolerante em relação a atrasos e superlotações disponibilizando aos usuários o poder de solicitarem compensações e a consequência disso é o menor uso de automóveis particulares e a melhora na mobilidade urbana. É essencial também que a mídia, juntamente com os cidadãos cobrem com manifestações e pautas nos jornais sobre o problema, exigindo do governo a conversão dos impostos em investimentos nesse setor.