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Enviada em: 25/09/2017

No Brasil, a grande transformação na mobilidade urbana da sociedade se intensificou em 1950, quando o processo de urbanização se associou ao número de uso de veículos motorizados, resultado de uma política que priorizou o investimento na indústria de carros. Nesse contexto, problemas relacionados a mobilidade urbana tornaram-se frequentes devido ao aumento da frota de veículos individuais e a falta de investimento no transporte público. Sendo assim, é necessário entender porque essa situação é um problema e os desafios que impedem sua resolução.   Em primeira análise, cabe pontuar que os transpores públicos no Brasil não são eficientes. Existem muitos problemas como: os frequentes defeitos nos veículos, que dificultam o direito de ir e vir das milhões de pessoas que deles dependem, também os atrasos nos horários dos veículos comprometem o trabalho das pessoas e a falta de segurança e de conforto. São esses os principais desafios que levam muitos brasileiros a optarem por carros, a sua competência. E por isso, surgem outros impasses como o aumento da poluição urbana, congestionamento nas estradas e uma discriminação social com quem não tem outra opção se não o serviço público de transporte. Desse modo, o que deveria ser uma solução se tornou o desencadeamento para outros problemas.    Ademais, muitos fatores dificultam a resolução desses impasses. Os Governos Municipais investem pouco na infraestrutura dos transportes públicos, visto que há poucas pistas individuais para ônibus, falta de fiscalização nos horários e na qualidade dos transportes. O Governo também não se preocupa em investir em transportes alternativos, como bicicletas, e fazer pistas para esses transportes e incentivar seu uso através de politicas públicas, pelo contrario, há um grande investimento do Governo nas industrias de veículos individuais pois geram mais lucros. Dados do Observatório das Metrópoles mostram que entre 2001 e 2011, o número de automóveis em 12 metrópoles brasileiras aumentou de 11,5 milhões para 20,5 milhões, em média foram adicionados mais de 890 mil veículos por ano.   Portanto, mediadas são necessárias para resolver o problema. É imprescindível que o Ministério do Transporte faça frequentes fiscalizações nos veículos, a fim de garantir sua qualidade e também imponham multas às empresas de ônibus pelos atrasos nos horários. Sendo essencial que o Ministério Público fiscalize todas as ações referentes aos investimentos nos transpores públicos para não haver corrupções.  Além disso, o Ministério das Cidades deve investir em vias exclusivas para os ônibus, para assim, melhorar o tempo nos deslocamentos. Um investimento em incentivos para transportes alternativos deve ser pregado através de propagandas de incentivo, criando vias exclusivas para bicicleta, sendo administrado pelo Ministério dos Transportes.