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Enviada em: 25/07/2019

Com a necessidade de promover o expansionismo no Brasil, os portugueses incentivaram a ocupação de territórios do país no litoral e regiões próximas, resultando, assim, no desmatamento da Mata Atlântica, que hoje possui menos de 10% de sua área total. De modo análogo, o território da Amazônia passa também por um desmatamento em sua região, mostrando como o Governo é falho em monitorar sua preservação. Dessarte, essa questão relaciona-se amplamente com os valores capitalistas presentes na hodiernidade.        Em primeiro plano, convém ressaltar que a Constituição Federal Brasileira assegura uma regular proteção ao meio ambiente. Entretanto, apesar do direito consolidado teoricamente na Carta Magna do país, 11 milhões de hectares da floresta no Brasil foram afetados devido a mudanças nas leis, consoante à ONG Conservação Internacional. Por conseguinte, torna-se nítido como o país não garante o monitoramento e manutenção da Amazônia, o que possibilita seu desmatamento e consequente desrespeito a própria Constituição.       Ademais, é impreterível explicitar que essas ações do Governo possuem vieses relacionados a questões econômicas que, como dissertado, se sobrepõem à preservação da natureza, considerando o ponto de vista daqueles que controlam a Amazônia. Por isso, a frase do sociólogo Karl Marx que dizia que “o capitalismo gera o seu próprio coveiro” torna-se realidade, uma vez que a falta de proteção à floresta pode causar perdas devastadoras ao meio ambiente e ao bem-estar coletivo da população mundial.        Perante o pressuposto, é mister que essa problemática seja tratada como uma questão mundial, em virtude da má eficiência do Brasil em corroborar a conservação à Amazônia. Portanto, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente convoque uma conferência — denominada como Manaus 2020 — que deve ser realizada na própria capital do Amazonas, a fim de discutir propostas para a proteção da Amazônia e, principalmente, garantir que nenhuma lei a mais seja alterada para o seu desmatamento. Isso deve ocorrer por um comunicado oficial do próprio Ministério, na finalidade de que o desmatamento na Amazônia seja cessado, o bem-estar coletivo mostre-se como superior aos ideais capitalistas e impossibilitar, também, de acontecer um desastre semelhante à Mata Atlântica.