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Enviada em: 26/08/2019

Consoante ao filósofo e naturalista Isaac Newton, para toda ação há uma reação de mesma intensidade e sentido contrário, logo, as ações antrópicas sobre a natureza têm acarretado inevitáveis consequências para o Meio Ambiente. Nesse contexto, não há dúvidas de que a proteção da Floresta Amazônica é dever do mundo inteiro, devido sua funcionalidade. Portanto, haja vista que é de suma importância uma reeducação governamental e social por meio dos agentes adequados para a defesa da Amazônia.         De acordo com o portal de notícias G1, a Amazônia e as florestas tropicais, que armazenam de 90 bilhões a 140 bilhões de toneladas métricas de carbono, ajudam a estabilizar o clima em todo o mundo. Só a Floresta Amazônica representa 10% de toda a biomassa do planeta. Logo, sua proteção é fundamental para que aja o equilíbrio no ecossistema, no entanto, a impunidade é mais barata que a prevenção. Hodiernamente, políticas mundiais a favor da Amazônia não estão sendo respeitadas, por intermédio de poucas fiscalizações e baixos investimentos governamentais com a Floresta.         Outrossim, a falta de interesse social ainda é um grande impasse à preservação e proteção desse ambiente. No entanto, segundo o pensador e ativista francês Michel Foucalt, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam, para que dessa forma, se deem conta da importância de cuidar da natureza. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para que voltemos a olhar para a Floresta como algo de extrema necessidade para a sobrevivência humana confortável. De tal forma que cada um cumpra com sua responsabilidade de preservação, por meio do cumprimento dos limites existentes nessa área, como por exemplo, de caça e extração de madeira.                Diante do exposto, cabe às instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca da importância da proteção em palestras elucidativas por meio de exemplos, dados estatísticos e declarações de pessoas envolvidas no tema, para que a sociedade civil, em especial as crianças e adolescentes, não sejam complacentes com o desmatamento e caça ilegal. Por fim, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério ou Secretária do Meio Ambiente, para pressionar os demiurgos indiferentes à problemática abordada, com o fito de incentivá-los no aumento da fiscalização da área florestal, por meio da disponibilização de verbas e da criação de políticas públicas mais severas que as existentes em caso de descumprimento. Desse modo, a reação que terá para essa ação, como diz Isaac Newton, será positiva e transformadora.