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Enviada em: 26/07/2019

O esgotamento da Amazônia       No início da colonização do Brasil, portugueses se interessaram em permanecer no litoral, onde havia muita madeira para ser extraída com o trabalho escravo de índios. Quando a madeira foi se esgotando, deram início ao ciclo da cana-de-açúcar e com o seu declínio, houve o interesse em começar a ir mais para o interior do território em busca de metais e pedras preciosas. A Amazônia, no entanto, foi habitada em razão do  interesse no extrativismo, algo que se perpetua até hoje, tendo o índice de desmatamento aumentado a cada ano.       É fato que nossa sociedade precisa de matéria-prima para seu desenvolvimento, mas o modo como foi e está sendo feito está levando cada vez mais ao seu esgotamento. Ocupação  de terras para criação de gados e para a agricultura, exploração em busca de metais preciosos, mais conhecido como garimpos, são exemplos de ações ilegais praticados nesta área, que não só causam o esgotamento do solo, como também dizimam inúmeras populações indígenas que vivem neste local.       O controle de desmatamento é feito via satélite, que capta imagens da floresta ajudando a localizar áreas que estão sendo ocupadas ilegalmente que antes não eram, porém, esse meio contém falhas, como por exemplo quando há nuvens local e a imagem não consegue ser captada. As demarcações de terras, que existem não somente para determinar áreas que não podem ser exploradas, mas também para, de certa forma, salvar comunidades indígenas, ainda que poucas, estão diminuindo brutalmente.       O dever de manter a segurança da floresta Amazônica é em grande parte do Brasil, mas não somente dele, visto que ela não ocupa somente a nação, mas também países como Peru, Colômbia e Venezuela. No Brasil, no entanto, o governo deve criar novos meios de manter a segurança do ambiente e aplicá-los por meio dos três poderes e a mídia, devido ao seu enorme alcance, deve comentar mais vezes sobre o assunto e conscientizar a população sobre os fatos que estão ocorrendo.