Materiais:
Enviada em: 31/07/2019

É inegável que a Floresta Amazônica é de suma importância para a manutenção da vida, uma vez que auxilia na qualidade do ar, da terra e da água do planeta Terra. Entretanto, problemas como o desmatamento desenfreado, poluição e negligência advindos do homem interferem diretamente nesse relevante ciclo natural, o que corrobora com a necessidade iminente de que, não somente os brasileiros, mas o mundo inteiro contribua na proteção desse valioso recurso mundial.      Conforme o cientista Carl Sagan, as árvores são brilhantes máquinas que beneficiam o homem e a natureza. Além de produzirem sombra fresca, frutos e matéria-prima, elas são capazes de limpar a atmosfera a partir da fotossíntese: fenômeno natural realizado pelas plantas que produz oxigênio mediante luz do sol e retirada de CO2 (gás carbônico) do ar. No entanto, o crescente desmatamento da Floresta Amazônica - resultado da inconsciência ambiental e da visão lucrativa do homem - eleva o nível de CO2 na atmosfera, o que prejudica a respiração humana e agrava o efeito estufa que, posteriormente, contribuirá para o perigoso aquecimento global.       Outrossim, com o número reduzido de árvores, a poluição causada pelo homem assume proporções muito maiores, de forma a provocar a extinção de muitas espécies da fauna e da flora. A chuva ácida, por exemplo, é um evento natural oriundo da liberação de gases tóxicos na atmosfera, o qual altera o nível de acidez da água e do solo de um determinado local, destruindo vegetações e acidificando lençóis subterrâneos. Como as nuvens estão em constante movimento, esse fenômeno torna-se problema mundial, assim como a poluição de rios e mares. Impasses como estes são, em sua maioria, negligenciados pelas autoridades, o que dificulta o trabalho de ONG's de cunho ambiental, como a Greenpeace, a título de exemplo.      Destarte, entende-se os efeitos da destruição da Floresta Amazônica, bem como a necessidade imediata de que medidas sejam tomadas para a proteção do bioma. Primeiramente, os poderes Legislativo e Executivo devem, em parceria, atualizar a legislação brasileira de forma a criar limites e penas mais severas no que se refere ao vultoso desmatamento, com o fito de preservar os importantes recursos da supracitada floresta. Ademais, os Governos sul-americanos, especialmente o brasileiro, devem estabelecer acordos internacionais eficientes, mediante reuniões que explicitem as graves consequências ambientais do impasse em questão e que promovam a conscientização e a parceria entre os demais países, com o fito de externar a responsabilidade mundial sobre a Floresta Amazônica. Somente dessa forma será possível que os vieses consequentes da ação humana sejam extinguidos de vez do cenário amazônico.