Materiais:
Enviada em: 04/08/2019

O complexo bioma da região amazônica é um dos mais abrangentes do mundo no âmbito de biodiversidade, em consequência acaba influenciando alguns fenômenos naturais como as Células de Hadley, que são movimentos das massas de ar úmido para os trópicos, ocasionando chuvas. No entanto, o desmatamento questionado, tanto por instituições nacionais, quanto internacionais e o agronegócio, que adentra grande parte da economia brasileira, entram em debate pela busca de um desenvolvimento sustentável.   Primeiramente, os dados apontados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, evidenciam que mais de 700 quilômetros quadros da Amazônia foram desmatados apenas em 2018. Grande parte dessa área é destinada ao agronegócio, fomentado desde o início da colonização que propiciou a derrubada de grande parte da Mata Atlântica. Esse abrangente setor da economia brasileira que soma mais de 23,5% do PIB do país, atende também o mercado externo, exportando mais de 40% da produção, segundo dados do IBGE de 2017. Porém, análogo ao período colonial o país não deve tomar as mesmas atitudes condizentes a perda de grande parte da mata litorânea, de maneira que posteriormente influenciou nas mudanças do clima regional. Já que, o porte Amazônico é maior os impactos atingiriam um raio imensurável, extrapolando a fronteira brasileira.    Além disso, mesmo com projetos visando a preservação o desmatamento continua crescente. Vários eventos realizados pelos países em prol da preservação do meio ambiente resultaram na criação do Fundo Amazônia, que tem por finalidade captar recursos financeiros para a promoção do uso florestal de forma sustentável e combater ao desflorestamento, que arrecadou mais de 3 bilhões  desde o início do projeto. Países financiadores como Noruega e Alemanha questionam, devido ao contínuo crescimento  do desmatamento e não eficácia do projeto colocando em cheque o meio de corroboração via Fundo Amazônia.    Enfim, fica evidente a necessidade da proteção amazônica por parte do mundo todo que também    sofre impactos devido a mudanças na floresta, porém respeitando a soberania nacional brasileira. É portanto, dever do Poder Executivo, por meio dos Ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e Tecnologia aumentar o monitoramento das áreas de mata e aplicar multas a proprietários de terras que utilizarem de maneira inadequada, tudo isso por meio do INPE e do IBAMA, já por parte de outros países concerne, não só a continuação do financiamento do Fundo Amazônia, mas também a ajuda financeira e midiática a organizações não governamentais que visam a proteção florestal. Tudo isso, a fim da preservação natural rumo a uma sustentabilidade global.