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Enviada em: 06/08/2019

A hileia Amazônica, maior floresta tropical do mundo, possui uma área de 5 milhões e meio de quilômetros quadrados e abriga em seu território mais de 20% da fauna e flora existentes, além de possuir em suas bacias 20% da água doce mundial de acordo com os dados do site de Itamaraty - órgão do Poder Executivo do Brasil.  Com tamanha grandeza, sua influência segue as mesmas características e atinge escalas mundiais, podendo intervir em demais atividades ecológicas ao redor do mundo, não limitando as consequências a apenas uma nação.       Sob um processo de territorialização marcado pela natureza vasta e uma identidade nacional pautada em seu largo perímetro, o medo de uma possível internacionalização da Floresta Amazônica  na década de 70 levou Médici - presidente atuante na época - assinar o Plano de Integração Nacional, o PIN. Tais políticas públicas refletiram em uma ocupação desorganizada e um aumento significativo do contingente populacional da região que, por conseguinte, ocasionaram o começo de impactos ambientais significativos, com 14 milhões de hectares desmatados.       Em dias atuais, atividades predatórias - que se intensificaram com as políticas de integração - são predominantes na região e a degrada de forma gradual. Contudo, por apresentar largos dados que evidenciam sua nobreza em aspectos naturais, o deterioramento deste bioma significa alterações em demais regiões e em consequências diretas à vida humana que não se restringem à fronteiras. Logo, as problemáticas que assolam a floresta Amazônica não se limita apenas ao Brasil.       Outrossim, a vigente falta de recursos, uma fraca fiscalização e uma grande flexibilização das leis ambientais elucida o crescimento intensivo do desmatamento - que apresentou, em 2018, o maior aumento dos últimos 10 anos, alcançando 13,7% em comparação aos 12 meses anteriores, segundo a organização WWF Brasil. Portanto, a atuação de políticas externas que coíbam o avanço da destruição da Floresta da Amazônia se mostra necessária, posto a má gestão brasileira acerca do assunto.       Sendo assim, com um evidente avanço da deterioração da hileia amazônica e uma falta de um policiamento severo por parte do Brasil, a participação de demais nações se mostra vital. Dessa forma, uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o PNUMA, e organizações não-governamentais que atuam no Brasil é fundamental para a promoção de um desenvolvimento sustentável que remodele as atividades exercidas sobre o bioma. Ademais, a internacionalização do território promoveria uma integração mundial quanto à floresta Amazônica, viabilizando uma melhor conscientização acerca das problemáticas. Por fim, a ação do Poder Legislativo na criação de leis ambientais mais severas é imprescindível, pois reduziria ações ilegais sobre a floresta Amazônica.