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Enviada em: 12/08/2019

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, assegura aos cidadão o direito de possuir um meio ambiente ''ecologicamente equilibrado'', cabendo tanto ao Estado como a coletividade, atuarem na conservação e proteção, para as populações vindouras. Apesar das leis vigentes atuarem na esfera ambiental, é fato que a amazônia, ao longo do tempo, está sendo desmatada e consequentemente provocando vários problemas, como a intensificação do aquecimento global. Indubitavelmente, essa negligência está intrinsecamente ligada à falta de consciência ecológica dos modos de produção e a fragilidade das leis que são submissas a elite ruralista.                   Primeiramente, o Brasil é um dos países com maior biodiversidade do mundo, exemplo disso é a presença da maior floresta tropical do mundo, a amazônia. No entanto, o intenso desmatamento do bioma amazônico devido à falta de consciência ecológica não só do Brasil, mas também do mundo, propicia a persistência das ações antrópicas na amazônia. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, cerca de 20% da amazônia já foi desmatada, sendo que o agroextrativismo é um dos principais responsáveis desse impasse. Assim, torna-se mister a intervenção do Acordo de Paris no Código florestal Brasileiro, objetivando uma melhor consciência acerca da preservação da amazônia.                  Ademais, é notório que desde o período colonial, a política brasileira recebe fortes influências da elite ruralista que persiste nos investimentos do setor primário, amplamente prejudicial ao meio ambiente, visto que atualmente, é o principal agente destruidor dos biomas brasileiros. Por outro lado, o assassinato do ambientalista Chico Mendes evidencia que há forte perseguição aos ativistas que buscam a conservação do meio ambiente. Segundo a Globo News, grande parte dos ambientalistas assassinados são de países que fazem parte do bioma amazônico. Dessa forma, é necessário a atuação da comunidade internacional em prol da conservação ambiental, pois as consequências do desmatamento tem proporção mundial.                Portanto, é inegável que o maior bioma tropical do mundo possui uma frágil proteção, pois a falta de consciência ecológica atrelado às vulneráveis leis da constituição, apenas dar continuidade a exploração maléfica desse ecossistema. Logo, o Ministério do Meio Ambiente do Brasil, em parceria com os integrantes do Acordo de Paris, podem adotar políticas que criem Unidades de Conservação Ambiental e Parque Ecológicos na amazônia, que promovessem o impulsionamento do turismo e a geração de emprego, além disso investir em tecnologias que monitore o bioma amazônico, por meio de satélites e criar leis mais eficazes no Código Florestal. Possivelmente, dessa forma, a amazônia seria aproveitada de forma racional e benéfica tanto ao Brasil como para o mundo.