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Enviada em: 15/08/2019

Segundo as pesquisas da ONG de conservação internacional, o Brasil é o país que mais altera leis que deveriam proteger a Amazônia entre os nove que são cobertos por esse bioma. De todas as 115 alterações, 61% delas ocorreram aqui, e afetou cerca de 18 milhões de hectares florestais. Nesse sentido, vale frisar que algumas dessas modificações causam malefícios, incluindo a flexibilização desses códigos penais que comprometerá a preservação desse ecossistema.    A priori, é necessário destacar que, embora exista leis de proteção ambiental, crimes e desastres acontecem e prejudicam esse meio. Exemplo disso, é a tragédia ocorrida em Minas Gerais na cidade de Mariana, onde a barragem da mineradora Valle se rompeu e destruiu a paisagem mineira, tendo como principal efeito a poluição do Rio Doce. Esse fato demonstra a ineficiência dos órgãos responsáveis na aplicabilidade e fiscalização dessas normas. Apesar disso, a ideia de flexibilizá-las é defendida com o objetivo de utilizar os recursos ambientais para um possível crescimento econômico.    Devido a isso, a preservação da Amazônia está comprometida, mas por mais ideal que essa ideia pareça ser, suas falhas podem ser facilmente identificadas. Pois, ao analisar o exemplo de Mariana, nota-se a decadência das ações da mineradora na Bolsa de Valores, após a impopularidade atribuída em consequência do desastre ocorrido. Ou seja, a economia baseada na destruição de biomas não é bem vista internacionalmente, logo, não terá sucesso, porém irá acabar com a maior floresta tropical do mundo. Por isso, é necessário a atenção do Ministério do Meio Ambiente e do poder legislativo nacional para essa questão.   Portanto, é preciso que medidas sejam tomadas para solucionar esse impasse. E para isso, o poder legislativo(composto por deputados e senadores, responsáveis por criar e alterar os códigos penais) deve realizar uma comissão para fazer emendas nas leis ambientais, visando reforçá-las ao invés de flexibilizá-las. Assim, o MMA(órgão público responsável pela administração de recursos direcionados ao meio ambiente) utilize verbas governamentais para investir em mais tecnologias capazes de fiscalizar o imenso território da Amazônia, com o uso de satélites e outros meios. Além de investir em postos militares que serão instalados nessa região, com o objetivo de apreender todo e qualquer criminoso que descumprir as normas ambientais. Dessa forma, a ação conjunta desses dois agentes irá preservar com eficiência esse bioma de extrema importância.