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Enviada em: 21/08/2019

A floresta amazônica além de ser considerada a maior floresta tropical do mundo, possui uma enorme biodiversidade. De acordo com uma pesquisa realizada por pesquisadores do Instituo do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, houve um desmatamento de 40% nos últimos 12 meses, o que equivale a quase quatro mil quilômetros quadrados de mata nativa, tudo isso por causa da ganância desenfreada do homem.              A mídia não divulga a exploração da floresta amazônica, mas a destruição já chegou ao seu coração, onde passam três rodovias federais, que atualmente é o local mais desmatado. O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), tem como objetivo a proteção permanente de 15% da Amazônia, o que equivale a 60 milhões de hectares, criando, expandindo e fortalecendo Unidades de Conservação (UCs). Com essa ação ambiental, é possível salvar um pouco do que ainda resta, como espécies de aves, plantas ameaçadas e áreas onde possuem frutas exóticas, aumentando assim, a possibilidade da estabilização da floresta amazônica, considerada o pulmão do mundo.              Dentre as espécies extintas com o desmatamento da Floresta Amazônica, existem algumas que podem ajudar na cura de doenças e também são fontes de matérias-primas. O desmatamento que o homem está causando agrega sérias consequências como elevação das temperaturas, enchentes e assoreamento dos rios, proliferação de pragas e doenças. Ou seja, desmatar a Amazônia irá trazer graves efeitos colaterais, como por exemplo está ocorrendo na Floresta Amazônica, onde uma queimada vem se prolongando a dezesseis dias, acabando com a fauna e a flora do local e ainda prejudicando a qualidade do ar, devido a grande quantidade de fumaça lançada na atmosfera.              Portanto, é dever do Governo em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente encerrar qualquer tipo de exploração da Amazônia, por meio do monitoramento via satélite, aplicando severas penalidades aos infratores, e também trabalhando na preservação da floresta. Podendo assim, garantir a vida dos seres humanos e da grande biodiversidade existente no local. De acordo com Richard Rorty, ‘’Que tipo de mundo podemos preparar para os nossos bisnetos?’’, ou seja, haverá uma péssima qualidade de vida, algo que não pode ser nomeado como viver e sim como sobreviver, se ainda houver um ambiente para isso.