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Enviada em: 19/08/2019

O ambientalista Chico Mendes foi assassinado em 1988 por defender e lutar pela preservação da Amazônia, por esse motivo, exerceu grande papel na notoriedade mundial da causa ambiental em prol da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. A partir do crime ocorrido, o governo brasileiro passou a sofrer grande pressão – inclusive internacional – a respeito das políticas de preservação. Entretanto, apesar de algumas mudanças na legislação que regulamentavam as atividades econômicas dentro da floresta, a falta de fiscalização por parte do governo e o desmatamento que abastece o capitalismo são progressivos, e agravam o estado ambiental.     É importante ressaltar que o território da Floresta Amazônica ocupa em sua maior dimensão o espaço geográfico brasileiro. Nesse contexto, o Brasil se tornaria o maior responsável por sua proteção e preservação, contudo, as constantes alterações nas legislações que regem as reservas ambientais no pais, a falha com a expansão da fiscalização e a falta de vigilância nas empresas que exercem atividades econômicas em detrimento da floresta, aumentam progressivamente o desmatamento e os impactos ambientais. Ademais, segundo o Ibama, as greves no setor fiscalizador e a falta de profissionais especializados facilitam as ações dos criminosos.     Outrossim, de acordo com o sociólogo Karl Marx, “O capitalismo gera o seu próprio coveiro”. Sob esse viés, o capitalismo é um método de produção que age de modo singular e necessita de lucro para sua sobrevivência. Relacionando com à temática, o capitalismo é dependente dos recursos naturais e “enxerga” na Amazônia um grande potencial para o seu crescimento. Prova disso, é o crescente investimento no território para a extração de minérios, gás natural, madeira, etc. Deste modo, o lucro o e desmatamento se tornam análogos e o Brasil por ser um pais que busca desenvolvimento econômico acaba marginalizando os interesses ambientais, em prol dos interesses capitalistas.     Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser realizadas para a eficiência da preservação ambiental na Floresta Amazônica. Em primeiro plano, é de suma importância que o Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com as empresas internacionais movidas pelos interesses ambientais, se prontifique a lutar pela preservação da floresta equatorial, criando por meio de profissionais especializados em comunicação, propagandas que incentivam telespectadores e internautas a preservação da Amazônia Legal. De outra parte, o Ibama deve se responsabilizar pela contratação de novos fiscalizadores que possam agir progressivamente no vasto território Amazônico, buscando multar e punir os criminosos que agem ilegalmente na extração de recursos naturais. Dessa forma, o Brasil com ajuda internacional corroboraria para a diminuição dos impactos ambientais da maior biodiversidade florestal do mundo.