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Enviada em: 20/08/2019

O filme Wall-E, lançado em 2008, apresenta um cenário em que o Planeta Terra encontra-se inabitável e um robô vivencia o desafio de encontrar uma única planta viva. Apesar de ficcional, a animação se aproxima cada vez mais da realidade atual tendo em vista as constantes degradações ambientais. À exemplo disso, o Brasil recebeu no ano de 2018 o título de país que mais desmatou florestas primárias, o que representa uma potencial ameaça para o bioma amazônico, que é o mais afetado no país. Logo, urge que ações sejam desenvolvidas com a colaboração de nações de todo o mundo a fim de proteger a maior biodiversidade do planeta.    Entre as principais ameaças à floresta amazônica está o desmatamento que abastece o sistema capitalista. Isso ocorre, principalmente, por causa da expansão do agronegócio- com destaque para a plantação de soja-, que vê o desmatamento como um caminho preferível em relação ao investimento em tecnologia nas plantações, por ser mais viável economicamente. Entretanto, tal atitude no longo prazo representa um risco para o meio ambiente e põe em risco a vida da população considerando a estimativa atual de que se o ritmo atual de degradação permanecer a situação será irrecuperável.   Além disso, a importância ecológica do bioma amazônico deve ser analisada. Nesse cenário, dados do portal de notícias G1, mostraram, em 2017, que a amazônia é capaz de retirar da atmosfera terrestre- por meio da fotossíntese- cerca de 900 milhões de toneladas de gás carbônico, proveniente, em grande parte, da queima de combustíveis fósseis. Dado a isso, é notória a importância da manutenção do bioma para equilibrar a temperatura terrestre, a qualidade do ar e, consequentemente, a qualidade de vida da população.     Portanto, é necessário a implantação de medidas que distanciem a realidade do cenário apresentado no filme Wall-E. Para isso o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) deve agir fiscalizando as áreas de preservação ambiental por meio de satélites de monitoramento para identificar os focos de desflorestamento a fim de impedir a expansão do agronegócio em domínios pertencentes à floresta amazônica. Ademais, países de todo o mundo devem contribuir com doações ao fundo amazônico para que políticas de recuperação, como o reflorestamento, sejam implantadas,  haja vista que a floresta beneficia toda a biosfera.