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Enviada em: 23/08/2019

Sabe-se que o território do Brasil abriga boa parte da Floresta Amazônica, uma das mais importantes do mundo, especialmente por sua biodiversidade. Porém, no Brasil, país que deve defendê-la, sem a necessidade da intervenção internacional, há uma proteção problemática desse bioma, assim, deixando estas perguntas: por que isso ocorre? Como resolver essa questão?  Em primeiro lugar, um dos principais motivos que torna a proteção dessa floresta problemática é a mentalidade expansionista de vários produtores rurais brasileiros. Isso, de acordo com o biólogo e escritor do livro "Darwin sem Frescuras", Paulo Nascimento, em uma de suas palestras, consiste no fato da existência de muitos produtores que se importam somente com o lucro obtido por sua propriedade, desse modo, causando o avanço da fronteira agrícola nesse bioma, que é a expansão indiscriminada das áreas de produção rural nessa floresta, gerando desmatamentos e prejudicando a sua biodiversidade.   De mesmo modo, outro motivo que torna a proteção da Floresta Amazônica no Brasil problemática, é a corrupção. Esse fato, de acordo com o jornalista Eduardo Bueno, em uma de suas palestras, é uma causa lógica de um problema que existe desde a formação do Brasil. Pois, práticas corruptas, como o desvio de verbas, leva a um déficit no investimento de medidas protetivas, como na compra de tecnologias de fiscalização, dessa forma, tornando essa floresta vulnerável para a exploração.   Destarte, entendendo que as principais razões que tornam a proteção da Floresta Amazônica problemática no Brasil são a mentalidade expansionista de muitos produtores rurais e a corrupção, cabe aos governos dos estados, em parceria com os governos dos municípios, impedir a expansão indiscriminada por esses produtores rurais, por meio da aplicação de multas a cada metro quadrado invadido ilegalmente, desse modo, desestimulando o avanço da fronteira agrícola nessa floresta. Por fim, o Governo Federal, deve prevenir a ocorrência de práticas corruptas, como o desvio de verbas destinadas a proteção dessa floresta, mediante maiores fiscalizações do dinheiro que será investido, para que ele chegue ao seu destino final e não deixe a Floresta Amazônica vulnerável a agentes que visam, somente, explorá-la.