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Enviada em: 23/08/2019

O avanço do capitalismo no mundo contribuiu para a aceleração de diversos problemas ambientais, como a exploração de florestas como a Amazônia. Sendo a Floresta Amazônica a maior floresta tropical do mundo, habitat de uma extensa variedade de animais e plantas, é uma preocupação mundial que ela se mantenha preservada. Logo, a proteção da Amazônia não é apenas responsabilidade dos países em que a mata se encontra, mas sim de âmbito mundial, sendo necessária a união entre o governo brasileiro e o de outros países para a realização de estratégias de combate ao desmatamento e a proteção da floresta de forma efetiva.          As colônias de exploração europeia no século 15 e a Revolução Industrial no século 18 são alguns dos muitos momentos históricos em que a humanidade explorou a natureza e o meio ambiente com o intuito de enriquecer cada vez mais e, consequentemente, ganhar mais poder. Ademais, a competição no mercado externo, somada a uma economia majoritariamente voltada à agropecuário, faz com que o Brasil desmate suas florestas a fim de obter novas áreas para a agricultura e principalmente para a pecuária. Entretanto, muitos países, como os membros da União Europeia (UE), se preocupam, no momento atual, com o crescimento econômico e também com a preservação do meio ambiente.        Contudo, o Brasil tem voltado seus objetivos atuais no crescimento econômico, o qual é de base nas atividades primárias, e deixado de lado as necessidades de controlar a exploração da floresta. Por consequência dessa atitude, em agosto de 2019, países da UE como a Noruega e a Alemanha deixaram de contribuir financeiramente com o programa de preservação da Amazônia, o que mostra o desacordo desses países com as atitudes atuais do Brasil. Por isso, é necessário que o governo brasileiro esteja ciente da necessidade da ajuda de outros países.        Sendo assim, o Brasil deve incentivar acordos internacionais que proporcionem planos de monitoramento sobre as áreas devastadas e programas de reflorestamento orientados por biólogos especialistas na diversidade amazônica, com o objetivo de recuperar as áreas devastadas da floresta, além de uma constante colaboração financeira dos países pertencente ao acordo, incluindo o Brasil. Além disso, a orientação do governo federal para que os governos estaduais e municipais aumentem suas fiscalizações nas zonas da mata, impedindo a exploração ilegal e a contaminação de rios e do solo do território por industrias, seria de grande importância para a redução dos descuidos com as áreas florestais. Logo, a proteção da floresta Amazônica é uma responsabilidade mundial, tanto dos governos das nações como também da população, a qual deve se manter informada e cobrar seus representantes políticos para continuarem colaborando no cuidado com a floresta.