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Enviada em: 25/08/2019

Logo após a segunda Revolução industrial, o mundo passou por vários processos de modernização e implantação de novas máquinas nas indústrias, acarretando no avanço do capitalismo. Nesse contexto, com o aumento do capitalismo, consequentemente ocorreu o aumento da procura por matérias primas para o funcionamento e produção de produtos para serem comercializados, como à madeira, algodão, látex, etc. Diante desse cenário, a natureza acaba sendo explorada de forma exacerbada, não ocorrendo o tempo necessário para se recuperar. Situação que piora com as queimadas, desmatamentos e poluição. Nesse sentido, a Floresta é um patrimônio que necessita ser preservado pelo mundo, seja pelos seus fatores bióticos ou abióticos ( seres vivos e água).         Sob tal ótica, Marcos Buckeridge, cientista da USP, afirma que a floresta Amazônia não conseguirá se regenerar, se o seu desmatamento chegar a 50%, para outros cientistas essa porcentagem é estimada em 25%. Segundo dados do jornal O Globo, a Amazônia possui apenas 70% de sua espécie nativa, o restante da floresta foi desmatada ou queimada. Como dizia o Filósofo Thomas Hobbes, ´´o homem é o lobo do homem``, ou seja, ele próprio destrói os recursos que são necessários para o seu bem estar, poluindo e queimando a natureza. Desse modo, faz-se necessário combater essas ações antropológicas que prejudicam a natureza.         Outrossim , é importante frisar que esse ecossistema produz menos que 1% de todo o oxigênio do planeta, contrariando a frase de alguns estudiosos que dizem, ´´ a Floresta Amazônica é o pulmão do planeta ``. Sendo que quase todo o oxigênio é produzido pelas algas que habita a flora marinha. Em contrapartida, esses fatos não fazem que apenas o Brasil tenha o dever de proteger essa biodiversidade, visto que a importância que ela apresenta ecologicamente, com sua diversa biodiversidade de floras e animais, os fazem um patrimônio mundial que necessita de ações que promovam a sua homeostase e preservação.        De acordo com os aspectos supracitados, é imprescindível ações para amenizar ou mitigar os impactos nesse ecossistema. O governo deve investir nos órgãos de preservação Ambiental, como o IBAMA, para intensificar a fiscalização dessas áreas ecológicas, por meio da aplicação de multas e prisões para os infratores, a fim de diminuir o número de queimadas. Além disso, as Instituições de ensino e Pesquisa dessa região, juntamente com o terceiro setor– formado por pessoas que buscam melhoria na sociedade – devem buscar ações para o reflorestamento dessa localidade, por meio de plantação de espécies de plantas nessa região, com o fito de diminuir os impactos causados pelas queimadas. Feito isso, em longo prazo será possível recuperar parte do ecossistema  destruído.