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Enviada em: 26/08/2019

Em 1542, um grupo de espanhóis chegou ao Brasil em busca de ouro e se depararam com um grupo de índias, as quais foram chamadas pelos europeus de "amazônas", o que deu origem ao nome do maior bioma brasileiro e também maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. Entretanto, este bioma foi dividido em "Amazônia Legal", uma divisão sócio-política, que levou a ter mais destruição ambiental do que progresso na região.  Na 21ª Conferência das Partes (COP21), o Brasil se comprometeu a reduzir a emissão de gás efeito estufa em 37% em 2025, para isso pretende restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, entre outras atividades sustentáveis, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Apesar destes ajustes oficiais, uma negligência se faz presente em relação aos cuidados com as florestas brasileiras. Atividades como corte ilegal de madeira, desmatamento, queimadas e agropecuária dificultam que a Floresta Amazônica se mantenha em equilíbrio como um sistema vivo que abriga diferentes espécies de plantas e animais.   Um desequilíbrio neste ambiente afeta diretamente não só o Brasil como o resto da América do Sul, uma vez que os rios presentes na Floresta Amazônica fazem com que as chuvas sejam distribuídas por todo território nacional e dos países vizinhos. Áreas que deveriam ser protegidas estão sendo desmatadas para formação de pasto para o gado, segundo dados da ONU a pecuária e seus subprodutos são responsáveis ​​por pelo menos 32 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano, ou 51% de todas as emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo.   Infere-se, portanto, que o dever de proteger a Floresta Amazônica é igualmente importante para o Brasil e o resto do mundo. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente, além de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, garantir um desenvolvimento sustentável através da agrofloresta, combinando o cultivo agrícola com diferentes espécies de árvores de florestas, assim alcançará um equilíbrio que beneficia o ecossistema.