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Enviada em: 26/08/2019

Se, de acordo com o "efeito borboleta", um evento mínimo, como o bater de asas desse inseto, pode levar a um desastre, não seriam irrelevantes as consequências da Amazônia, maior floresta tropical do mundo, transformar-se em uma savana. Segundo especialistas, a emissão de carbono na atmosfera, por exemplo, geraria grande impacto no clima do planeta. No entanto, os efeitos desse processo, no qual a ação humana é o principal agente nocivo, não se limitam ao campo biológico.     Em primeiro lugar, faz-se necessário discorrer sobre a importância desse bioma no campo biológico, porque segundo a World Wide Fund for Nature (WWF), a Floresta Amazônica possui o maior potencial hídrico do mundo, além de ser responsável pelo controle climático da região. Ainda concentra uma fauna e fora pouco estudadas. Por isso, sua destruição por meio do desmatamento e incêndios causados pela agricultura podem acarretar consequências negativas, como: desequilíbrio climático, hídrico e ecológico.    Outro aspecto a ser abordado é em relação ao campo econômico e social, pois de acordo com a WWF, a Amazônia é a única floresta tropical ainda conservada, bem como, apenas 10% do seu potencial científico foi estudado. Ela mantém habitantes com culturas tradicionais e vasto conhecimento sobre "medicina natural". E esses são mais alguns motivos para o homem se preocupar em preservar esse patrimônio mundial.               Portanto, torna-se necessário por parte do Poder Legislativo em conjunto com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), maior rigidez das leis ambientais com a devida fiscalização sobre as empresas madeireiras. Além disso, cabe ao Poder Executivo, a criação de incentivos para que os chamados "povos da floresta" atuem como agentes secundários de fiscalização, dessa forma será garantido que a Amazônia não irá virar uma savana.