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Enviada em: 04/09/2019

A Floresta Amazônica é uma floresta tropical de aproximadamente 5.500.000 km², com 60% de seu território presente no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com o avanço das atividades agropecuária e industrial no Brasil, parte de seu território tem sido atacado tanto por grileiros e fazendeiros quanto por madeireiros. Esse ataque se dá pela busca pelo lucro, visto que a Amazônia é um local riquíssimo em biodiversidade e recursos naturais. Dados esses fatos, tem-se que a preservação da Amazônia é uma preocupação não só brasileira, mas mundial.      No contexto da devastação dessa floresta, é possível afirmar que a perda da vegetação não gera danos apenas à flora em si, mas também à fauna, ao clima e à saúde da população mundial. Isso ocorre pois, de acordo com dados do Relatório do Fundo Mundial para a Natureza, a Amazônia abriga 20% de toda a fauna mundial, além de umidificar o ar de todo o planeta. Ademais, sua queimada gera gases que agravam o Efeito Estufa, o qual ameaça o futuro das próximas gerações pela iminência do aumento do nível do mar e da temperatura. Por conseguinte, pode-se constatar que a devastação da Floresta Amazônica é um mal que atinge o mundo todo.       A partir dessa constatação, cabe concluir que a integridade desse bioma é uma preocupação de ordem mundial. Porém, as formas de preservação, atualmente, se configuram insuficientes. Nesse âmbito, segundo dados do Inpe, o desmatamento da Amazônia em 2019 aumentou em 278% em relação ao ano anterior. Esse dado revela que as investidas criminosas aumentaram e que o investimento do governo brasileiro em fiscalização foi reduzido.     Tendo em vista essas adversidades, faz-se necessária a tomada de algumas medidas. Primeiramente, cabe ao governo brasileiro investir na fiscalização. Para isso, ele deve disponibilizar mais capital para a aquisição de viaturas para a Polícia Ambiental, a qual precisa estar presente constantemente nos pontos mais críticos de desmatamento. Ademais, é necessário que o Legislativo elabore leis mais severas em se tratando da ocupação do território Amazônico por atividades agrícolas e pecuárias, de forma a limitar severamente as áreas de ocupação das mesmas. Outrossim, o Ministério da Educação, em parceria com o Governo Federal, deve aplicar, nas instituições de ensino, a educação ambiental a partir de estudos do meio e interação ambiental no dia a dia, de maneira a formar cidadãos conscientes a respeito de seu papel na conservação do meio ambiente. Por fim, as outras nações também precisam contribuir para essa conservação por meio de parcerias com o governo brasileiro, doando fundos destinados à proteção do bioma, visto que este é um Patrimônio Mundial.