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Enviada em: 29/09/2019

Desde o fim do século 19, durante a revolução industrial, a Inglaterra encontrou no Brasil uma importante matéria-prima: a borracha, também chamada na época de “ouro negro”. Desde então, milhares de brasileiros migraram para a região, entretanto foi nos anos 70, após anos de incentivo por parte do governo para a migração que o desmatamento começou, atingindo em 1978, 14 milhões de hectares de área desmatada, afetando a vida de milhões de pessoas, não somente de brasileiros, como do mundo todo, pois o desmatamento afeta na quantidade de água doce do planeta, causa modificações na temperatura global e mudança no regime de chuvas de todo o mundo, fazendo-se assim um dever de todos na preservação da floresta.   Além disso, outro dado alarmante é que de acordo com o estudo "The uncertain future of protected lands and waters" ("O futuro incerto das terras e águas protegidas"), o Brasil é o país que mais altera leis que deveriam proteger a Amazônia, no total foram 66 leis alteradas, resultando em 11 milhões de hectares desprotegidos. No entanto, é importante ressaltar que a região Sudeste do Brasil só não é um deserto, pois a floresta amazônica, com o fenômeno dos rios voadores é que trazem a chuva para a região, devido a evapotranspiração.   Nesse contexto, outra preocupação relevante é que aproximadamente 15% da floresta amazônica já foi destruída, e acredita-se que caso chegue a 25% não haverá retorno, pois ela não produzirá água suficiente para sobreviver, entrando em um declínio irreversível, ocasionando a liberação de 200 toneladas de dióxido de carbono, elevando a temperatura global, segundo o pesquisador do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Carlos Nobre.   Portanto, é de extrema urgência que o Ministério do Meio Ambiente, tome medidas o quanto antes, como, por exemplo, o aumento de verbas para a aprimoração do monitoramento de queimadas através do INPE, principalmente com o aumento de funcionários para melhor fiscalização contra o desmatamento. Em adição, outra providência seria advinda de outros países, como Noruega e Alemanha, retomando o envio de verbas ao Brasil através do Fundo Amazônia, com intuito de contribuir com melhorias ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), através de aquisições, como, por exemplo helicópteros e veículos 4x4, ambos necessários para a vistoria contra o desmatamento e a queimada.