Materiais:
Enviada em: 27/09/2019

Segundo o antigo filósofo chinês Confúcio: “Se queres prever o futuro estude o passado”, tal afirmativa é bastante condizente com a questão da proteção da floresta amazônica, onde tem sido muito questionada a soberania do Brasil, uma nação mais moderna que o velho mundo. Aparentemente, há muito mais interesses envolvidos que supostas boas intenções em conter incêndios nesse terreno. Fato que joga a favor dos anseios e da soberania brasileira que, como cada um dos membros da ONU (Organização das Nações Unidas), deve tê-los respeitados.       A região amazônica ocupa quatro décimos do território sul americano, representando também uma grande parte do território nacional. Essa imensa área não é passível de completo controle de fronteiras, de pessoas, de observação sobre todos os bens que circulam na região. Sendo, portanto, bastante interessante ter a dispor uma região com imensos recursos naturais e um dos subsolos mais ricos do mundo sem restrições impostas. Convém lembrar-se que o tráfico de animais é o terceiro meio ilícito que mais movimenta quantias em dinheiro e o nióbio, segundo a revista Galileu, é um elemento muito utilizado na construção de ligas metálicas utilizadas em construção civil, além de ter proporção de 99% da sua quantidade global localizadas no Brasil.        Portanto, o Brasil não é um país totalmente dependente de um fundo amazônico internacional, especialmente vindo de países que destruíram praticamente toda sua região florestal, possuindo, hoje, apenas 1% daquela nativa. Torna-se difícil confiar no interesse de ONGs, praticamente livres de observação, sendo financiadas por nações que foram incapazes de fazer o seu dever no passado, zelarem pelo interesse ambiental de um país estrangeiro. Segundo a Agencia Brasil, por exemplo, a matriz energética renovável brasileira é de pouco mais de 60%, oriunda de hidrelétricas, enquanto o Estado alemão tem, em torno dos 40% da sua, por meios renováveis, como o solar ou eólico.       Tendo em vista esse cenário, faz-se muito válida a observação do velho filósofo chinês, o passado condena a intervenção estrangeira na Amazônia. Sendo então, necessária, primariamente, a manutenção da soberania brasileira por meio de apelos aos órgãos internacionais, como as reuniões da ONU, para que o governo mantenha a soberania nacional e não aconteçam intervenções, como a internacionalização da Amazônia e menor ocupação por parte de ONGs internacionais. Porém, o Brasil também deve ter maior comprometimento com a legislação ambiental, que deve promover, por meio de punições mais rígidas a quem desmata ou inicia queimadas, a manutenção da fauna e flora local e não apenas aquelas que beneficiam o desenvolvimento agropecuário. Tal medida diminuiria o número de incêndios e impediria o avanço sobre áreas.