Enviada em: 20/08/2018

O Preço da Ignorância     A partir da obra cinematográfica de Lilly e Lana Wachowisky,''Matrix'', admite-se que as pessoas podem deturpar e não conhecer a realidade em que vivem.Isso é consequência do meio de ignorância que os indivíduos estão inseridos.É possível verificar essa conduta ao se debater o tema das questões relacionadas à prostituição no Brasil, na medida em que cidadãos comercializam os prazeres sexuais carnais.Ao tomar por base essa ideia,é preciso analisar o porquê de mulheres realizarem a prática da prostituição e explicar o impacto negativo que isso causa na sociedade contemporânea.   Evidencia-se,a partir dessa proposição a necessidade de compreender que cidadãos do sexo feminino, por não terem escolaridade e histórico de baixa renda financeira familiar, procuram formas de ganhar dinheiro ''fácil' no campo do comércio do sexo.Muitas jovens também adentram no ramo da prostituição para ajudar a pagar os próprios estudos e a moradia de aluguel.Nesse sentido, consolida-se a reflexão da obra cinematográfica de ''Matrix'',uma vez que mulheres,por não terem oportunidade e educação, optam por vender seus corpos em troca do capital.      Outro ponto nessa discussão, harmoniza-se com o olhar agudo de Platão.Em sua emblemática metáfora do ''Mito da caverna'', o filósofo alerta para os perigos de viver na ignorância.A par dessa ideia,é possível verificar que a prostituição trás consigo, problemas como a exploração do trabalho, abuso sexual de menores de idade e a criminalidade que gira em torno dessa profissão, como por exemplo, o tráfico de drogas.Ainda, outra questão que envolve o problema do comércio sexual, é a objetificação do sexo feminino,causado pela cultura capitalista e consumista,na qual as profissionais do sexo estão sujeitas a serem como objetos em uma vitrine, e que qualquer pessoa que as desejarem, poderão ''comprar'' seus corpos.       Diante desse cenário,medidas jurisdicionais,educacionais e culturais devem ser estruturadas para solucionar o impasse.O jurista e filósofo Hans Kelsen afirma que as condutas devem ser regidas por normas jurídicas.Logo,é imprescindível que o poder legislativo,junto ao judiciário,regulem por meio de leis,a aplicação de multa ou detenção para quem explorar o trabalho sexual de outras pessoas e utilizar menores de idade para a prostituição.Além disso, é preciso que o Ministério da educação e da cultura,promovam,por meio de palestras nas comunidades, alertar e informar os cidadãos o que é e porque acontece o comércio do sexo.Ainda, é necessário, que as mídias divulguem campanhas a fim de combater a cultura machista, que objetifica a identidade feminina.Com essas ações, é possível melhorar as questões relacionadas  à prostituição no Brasil.