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Enviada em: 20/08/2018

Segundo Zygmunt Bauman,a falta de solidez nas relações sociais,políticas e econômicas é característica da "modernidade líquida",vivenciada durante o século XX. Analisando o pensamento do sociólogo,essa realidade pontua-se com a prostituição no Brasil, e em detrimento do uso do próprio corpo como mercadoria e última alternativa financeira sofrendo violências,muitas vezes, ou por uma cultura marginalizada da sociedade.   Um dos fundamentos elencados na constituição federal brasileira, explana a dignidade humana como ponto forte. No entanto, seguindo os últimos dados relacionados ao uso do corpo como mercadoria ou escambo, a ação legal encontra-se distante da efetivação, haja vista que ao vender o próprio corpo como objeto sexual as mulheres e homens o fazem muitas vezes como última alternativa para obter recursos, existindo também os "prostitutos de luxo" que são aqueles,muitas vezes de classe mais alta e que se vendem por condições ainda melhores. Com isso,contrariando Platão que diz que, o importante não é viver mas, viver bem.   Da mesma forma evidencia-se a violência sobretudo psicológica sobre esses,que muitas vezes entram no ramo influenciados por uma cultura marginal de sexualismo em que é preciso ter vários parceiros e vantagens financeiras sobre isso para ser aceito. Análogo a Rosseau que diz que, o homem nasce bom a sociedade é que o corrompe,mostrando que vivendo em uma sociedade cada vez necessitada de empregos e para alta sociedade, de luxos e ostentação,o meretrício torna-se um mal evidente.   O combate à liquidez supracitada,afim de conter o avanço da prostituição no Brasil,é preciso,posto que usar o corpo último recuso financeiro garante resistência ao problema. Sendo assim, o Governo Federal em conjunto com as ONGS deve promover palestras dos riscos dessa prática,como doenças e violência,políticas de emprego e renda,cuidando também de erradicar a cultura da sexualização, para fins de que mostrando tudo isso possa restabelecer a dignidade humana perdida para o meretrício.