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Enviada em: 21/08/2018

A prostituição é popularmente conhecida como "a profissão mais antiga do mundo". Mas, o que ninguém comenta, ou finge não saber, é que nem sempre essa é uma escolha da pessoa que se coloca nesse meio. No Brasil, tal ato apesar de não ser uma profissão reconhecida e regulamentada pelo Ministério do Trabalho, também não é em si considerada crime, pois se assim o fosse violar-se-ia o direito das liberdades individuais e do livre arbítrio. Para entender a prostituição é preciso analisar a organização social, ou seja, quais os motivos que levam homens e mulheres a essa atividade.     Entre muitos fatores estão as desigualdades sociais do país, e a existência de um sistema econômico falho, onde poucos tem muito dinheiro, e muitos mal tem o suficiente para sobreviver. Outrossim, destaca-se a busca por uma condição que permita uma maior possibilidade de consumo, independente das regras o padrões estipulados pela sociedade. Levando em conta que a prostituição é vista como imoral, sendo descriminada pela sociedade.     Outra realidade acerca do tema é o fato de existir muitos casos de prostituição e exploração infantil, segundo a UNICEF, em dados de 2015, cerca de 450 mil crianças estão prostituídas no Brasil. De forma geral, a prostituição infantil trata-se da criminosa exploração sexual de uma criança, a qual, por vários fatores, como situação de pobreza ou falta de assistência social, torna-se fragilizada. Como na  série da plataforma Netflix: The Alienist, muitas crianças são obrigadas, ou ate mesmo vendidas pelos próprios familiares a fazerem parte dessa situação desumana que pode trazer sérias consequências a esses menores, como doenças e transtornos psicológicos, vulnerabilidade social e emocional, além da degradação moral e física, risco de doenças, e até mesmo gravidez, já que, por estarem em uma situação de inferioridade, não podem exigir de seus parceiro o uso de preservativos.    Visto que, a prostituição sempre existiu e sempre existirá, tanto no Brasil como no mundo, cabe aos órgãos governamentais garantir e assegurar os direitos dos adultos que, por qualquer motivo ou razão tomam esse meio como trabalho e sustento de suas vidas. É dever da família, da sociedade em geral e do governo assegurar, com absoluta prioridade, todos os direitos previstos por lei as crianças e adolescente, cabendo ao poder judiciário atuar de maneira mais rígida nas leis e punições aos abusadores e exploradores da prostituição infantil. Programas sociais de auxílio ás famílias de baixa renda, conscientização do problema através de campanhas e propagandas, são outros exemplos do que pode ser feito pelo poder público, para aplacar esse mal que atinge e denigre a sociedade em nosso tempo.