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Enviada em: 25/08/2018

Cerca de 1,5 milhões de pessoas, homens e mulheres, encontram-se em situação de prostituição, de acordo com a Fundação Mineira de Educação e Cultura, (FUMEC), realizada em 2018. Nesse sentido, podemos perceber a necessidade de lidar com as questões relacionadas à prostituição no contexto brasileiro, seja pelo reflexo da desigualdade social, seja pela ausência de ações afirmativas perante esses indivíduos marginalizados. Dessarte, devem ser combatidas veementemente. Antes de tudo, é importante salientar que o grande “abismo” existente entre as classes sociais é um dos principais catalisador desta problemática, uma vez que, 70% das mulheres prostitutas alegam o motivo econômico ser o de maior relevância para elas terem essa escolha, segundo os dados da FUMEC. Outro aspecto a destacar é o fato da maioria delas não terem uma profissionalização, consoante a pesquisa. Como resultado, sentindo-se desamparadas, elas encontram como solução “mais fácil” a prostituição, visto que, no país, tal “desigualdade abissal” causa, indiretamente, este problema, segundo sociólogo Jesse Souza. Fica claro, então, que um dos motivos dessas adversidades deve-se levar em consideração todo o contexto histórico. Outrossim, é observado que nada se faz para mudar essa atual situação, já que, na prática, a inexistência de políticas públicas, a fim de resolver esses impasses, tornam inerciais a solução desses imbróglios. Consequentemente, surgem outros obstáculos em decorrência disso: inúmeros tipos de violência contra o grupo feminino, cuja estão relacionadas às agressões físicas, psicológica e sexual, no que lhe diz respeito, são três mazelas comprovadas pela Revista Brasileira de Enfermagem. Logo, potencializadas pela falta de ação estatal, essas razões perpetuam a irresolução desses dilemas. Tornam-se evidente, portanto, que os assuntos supratranscritos devem ser solucionados imediatamente. Diante disso, por intermédio de verbas recolhidas dos impostos, compete ao Governo Federal mobilizar a diminuição da grande diferença social que ainda vigora no país, ao mesmo tempo, através de maior investimento na educação com o fito de qualificar aqueles que, até então, não tinham outro caminho. Por sua vez, é papel do Estado, por meio de políticas públicas, as quais teriam a finalidade de retirar a população necessitada de se prostituir, mediante parcerias com assistentes sociais especializadas no assunto, a fim de reduzir os índices de prostituição no Brasil. Somente, assim, poder-se-á inverter essa situação no Brasil.