Materiais:
Enviada em: 21/08/2018

O período colonial do Brasil,ao longo dos séculos XVII e XVIII foi marcado pela profunda política de escravidão africana tanto de homens quanto de mulheres.Essa segunda,intensamente utilizada como objeto de prazer pelos senhores  da época marca nos dias atuais,um profundo processo de objetificação e erotização feminina.Os desdobramentos deste infeliz processo,reflete em atos recorrentes e rotineiros de prostituição precose que infelizmente não é prioridade da atenção e cuidados do Estado brasileiro.  O renomado pensador Francis Cirino afirma que o trabalho dignifica o homem.Entretanto nem toda ação de sustento pessoal é vista como digna e moral pela sociedade.Assim,apesar dos riscos recorrentes deste trabalho como violência física e psicológica,não existe nenhuma lei que regulamente a prática nem leis que protejam as mulheres de estupros ou violências analógas.Neste cenário de precariedade social,pedofilia,disseminação de doenças e abortos fazem parte  da realidade desta parcela mais abastada da sociedade.Tal fato se reflete nos ínfimos investimentos governamentais na proteção e no controle de aliciadores(rufianistas) que exploram deliberadamente crianças e adolescentes.  Em consequência disso,homens e mulheres que sobrevivem da prostituição encontram inúmeras dificuldades para sair da realidade em que se encontram.Um exemplo disso é o preconceito e a falta de estímulos por parte do governo,uma vez que não existe nenhuma associação governamental que salvaguarda tais indivíduos,tampouco o apoio da sociedade para enfrentarem outras áreas de trabalho,uma vez que o preconceito ainda rege o ramo laboral.   Portanto,cabe ao Ministério da Justiça em conjunto com o poder legislativo a fiscalização nas áreas mais vulneráveis como o caso de periferias e favelas para a erradicação da pedofilia e exploração por parte dos rufianistas,uma vez que esses,obrigam as vitimas a degradação,convertendo-se nos atuais senhores da exploração feminina.