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Enviada em: 06/09/2018

A prostituição é a prática de uma troca de favores sexuais por dinheiro, muito comum no mundo. A FUMEC estipula que 1,5 milhões de pessoas no Brasil vivam em condições de prostituição e entre os seus motivos de entrar nessa vida que leva a pessoa pode ser por causa da grande desigualdade social, falta de empregos e o dinheiro rápido que é ganho com a profissão, dentre outros fatores.        Enquanto a prostituição existir criminaliza-la socialmente não a impede de acontecer, apenas dificulta para milhares de mulheres, transexuais e homens de sobreviverem dessa profissão. Houve uma lei criada em 2013 chamada de Gabriela Leite, em homenagem a prostituta que foi morta nesse ano, que diferenciava exploração sexual (que é crime) da prostituição, porém a ideia não foi aceita por movimentos feministas pelo fato de a lei ter sido feita as vésperas de ocorrer a Copa do Brasil de 2014. Porque em diversos países a onde ocorreu da mesma forma esse debate sobre regulamentação, trouxe a mulher como um “corpo objeto” para satisfazer o desejo masculino.        O grande impasse da prostituição é que a sociedade vive na condição de cultura do estupro e machismo, portanto o corpo da mulher, a que sofre em maiores instâncias com a prostituição, é violado constantemente, não a permitindo ter seus direitos garantidos como ser humano, mas apenas como objeto sexual de posse de um homem.        Portanto, para que haja uma regulamentação que respeite de fato os direitos de um profissional do sexo, é importante que ele seja tratado como um ser humano e não um mero meio de prazer sexual. Então a cultura do estupro deve ser combatida com maior rigor do Ministério da Justiça com relação a exploração sexual e violência seja psicológica, física ou moral feminina ou masculina desses profissionais. É necessário que os movimentos feministas ganhem mais voz, para que chegue a população maior informação sobre o quanto, em sua maioria, as mulheres sofrem pela cultura machista em massa.