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Enviada em: 21/08/2018

É verídico que a modernidade líquida proposta por Zygmunt Bauman se faz presente de forma quase que totalitária nas relações modernas, o ter garante mais bem estar que o ser e inferioriza a boa relação interpessoal. A banalização do sexo é um dos patamares primordiais para troca de favores por dinheiro ou benefícios, seja por questões de necessidade ou por luxo. A prostituição não é considerada crime, desde que não haja abuso de poder por parte do cliente ou exploração infantil, tornando-se assim crescente o número dessa prática e intensificando o turismo sexual.       Ademais, a desigualdade social ainda é muito presente no Brasil deixando o cidadão de baixa renda a mercê de quadros muitas vezes insolentes para sobreviver. Contudo, constata-se que a maior parte da prostituição por necessidade começa desde o público infantil, muitas vezes incentivada pela própria família, cenário triste que afronta os direitos da criança de traz desde danos psicológicos até físicos. Entretanto, é fato que as consequências danosas dessa considerada profissão também se faz presente no público adulto, apesar de terem melhores assimilações diante do exposto, há uma certa violação do seu bem mais precioso, o corpo.       Outrossim, é válido ressaltar que o sexo em troca de favores não é apenas uma prática adotada com urgência pelo público com inferioridade financeira, há também uma visão que é um meio ambiciosamente mais ''fácil'' de se ganhar dinheiro de forma rápida. Assim, é evidente a crescente da prostituição por luxo, pois é cada vez mais comum, principalmente na mídia, a declaração de atores, cantores e modelos que chegaram ao auge do sucesso através das práticas sexuais rentáveis, fazendo-se com que se desperte no público feminino e masculino o anseio de sempre querer mais.        Portanto, fica claro que a prostituição é fruto tanto de uma modernidade líquida, como da desigualdade social. É pressuposto então que a mídia forneça materiais educacionais contra essa prática, que apesar de não ser crime, viola a integridade física e mental do praticante, colocando- se assim em detrimento argumentos de famosos que despertem a curiosidade e confiança dos internautas a agirem da mesma maneira. É responsabilidade também da escola o repassar o conhecimento de meios mais viáveis de obtenção de recursos, com projetos educacionais, cursos profissionalizantes e debates sobre sexualidade, afinal, precisamos rebaixar o título brasileiro de um dos países com maior atrativo de turismo sexual.