No filme Era Uma Vez em Nova York vemos as protagonistas, que fugiram de seu país em busca de um futuro melhor, em uma situação de fragilidade que as levam a se prostituir. Na vida real não é tão diferente, a grande maioria das pessoas que exercem essa "profissão" se encontram em uma situação de fragilidade financeira e emocional. No que diz respeito a fragilidade financeira, á falta de apoio do estado deixa as famílias a margem da sociedade que veem na prostituição a única saída, em muitos casos podemos perceber o aliciamento dos menores por membros de sua própria família. Porém, devemos ressaltar a falta de perspectiva que se encontram essas pessoas, a maioria não acredita ser possível sair dessa vida, largam os estudos e se embrenham cada vez mais no mundo da prostituição. Da mesma forma a fragilidade emocional pode ser a causa da ida, principalmente de jovens, a prostituição. Um lar desequilibrado, onde os familiares fazem uso de agressões físicas e psicológicas é o gatilho de muitas fugas de menores de suas casas. Os jovens, nas ruas, são mais suscetíveis a sofrer violências sexuais e físicas e a serem coagidos a participar de atividades, como prostituição. Vale ressaltar que as agressões sofridas pelas pessoas que se encontram nesse meio, principalmente a psicológica, vai minando a autoestima - já prejudicada - do individuo e o fazendo se sentir abaixo do nível da sociedade. O estigma e a vergonha também prejudicam o inserção daqueles que conseguiram se retirar dessa vida. Enfim, a prostituição é uma conversão de problemas emocionais e financeiros da sociedade, portanto é necessário que o poder Legislativo e Executivo criem medidas que visem ajudar as famílias que se encontram em maior vulnerabilidade social, exemplos de programas como o Bolsa Família, junto com a disponibilização de psicólogos nas áreas de riscos que visem a criação de medidas protetivas especificas para a determinada região.