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Enviada em: 24/08/2018

"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade ao notar a prostituição crescendo no território. Com isso, ao invés das realidades se aproximarem, a pobreza e o retorno financeiro rápido perpetuam esse crescimento atual.     Segundo pequisas do IBGE, no último ano a pobreza aumentou de maneira significativa. Fato, evidenciado pelo intenso fluxo da prostituição dando "oportunidades" a indivíduos vulneráveis que buscam melhorar a qualidade de vida da própria família ou, até conseguir a ascensão social por meio desse recurso oferecido. Além disso, a situação de pobreza não da oportunidades iguais a esses cidadãos o que configura na continuidade da problemática degradando assim, a dignidade humana.    Ademais, o valor arrecadado pelo ato sexual pago aumenta a possibilidade de obter melhores recursos para ampliar a qualidade de vida. Nessa perspectiva, observa-se ações de cafetões - negociadores do corpo para a prostituição- que aliciam, muitas vezes, mulheres que contêm um padrão corporal pra satisfazer os desejos alheios, prometendo a elas obtenção máxima de retorno financeiro. Dessa forma, torna-se inviável a mudança de realidade desses indivíduos.        Fica evidente, portanto, a necessidade de mudar o impasse. Assim, o Ministério do Trabalho aliado a educação básica devem distribuir oportunidades iguais para inserir esses cidadãos no mercado de trabalho ou até em cursos para os que desejam a profissionalização, obtendo uma renda digna e justa para o sustento familiar fazendo com que a busca para venda do próprio corpo seja atenuada e valorize a capacidade de cada indivíduo. Assim, todos em sociedade não só viverão, mas viverão muito bem.