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Enviada em: 22/08/2018

No Brasil foi estabelecido ao longo das últimas décadas vários tabus, essa construção visa proteger valores tradicionais. O banimento desses temas tem como produto minorias desfavorecidas e grupos com poucos direitos, dentre esses vale um destaque para a prostituição. Esse ramo fornece significante movimentação monetária, mas também gera sérias mudanças nas dos diretamente envolvidos, por fim os colocando à margem da vida social.       Um grande estigma dentro da profissão está na idade com que se inicia a prática, é comum o abuso e a aliciação de menores até mesmo dentro da própria família. Segundo estudo realizado pela APSP-PI quarenta e um porcento das entrevistadas já sofreram violência, mesmo sendo uma pequena amostra é um dado preocupante       Outro estudo realizado pela FUMEC indica que mais de um milhão de brasileiros tem a prostituição como profissão, entre os entrevistados a grande maioria indicou que não possuía uma ocupação fora da área, é comum a adesão ao setor para sustento ou complemento da renda familiar, já que o grande atrativo é o dinheiro envolvido.       Ao contrário do que comumente se imagina o ato de se prostituir não é crime, porém não a reconhecimento como trabalho. Já os atos de rufianismo e os bordéis ou qualquer outra tentativa de terceirização que seja são, o impedimento das práticas citadas anteriormente estão pautadas no código penal entre os artigos 227 e 230.       A melhor forma de combater os problemas citados séria a regulamentação do meretrício, o que produziria uma receita limpa; maior segurança para as profissionais e melhores condições de trabalho. Outro passo importante é acolher o tema como algo comum, o debate massivo porá fim ao preconceito e trará melhores condições de vida aos afetados (profissionais e indivíduos próximos).