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Enviada em: 23/08/2018

Desde a antiguidade ocidental o meretrício se perpetuava na Grécia e em Roma, como exemplo a esposa do rei espartano Leônidas que ofereceu seu corpo por apenas um voto a favor do marido no senado para pedir reforços ao seu exército. Hodiernamente, não dista a realidade da bela Gorgo que, por última instância teve que vender seu corpo em troca de vantagens, as prostitutas atuais não só se vendem por dinheiro mas trocam seu corpo por aceitação no meio de uma cultura sexualista ,cada vez mais disseminada,sofrendo diversas violências dentre as mais comuns a psicológica.   Na época de Cristo, a exemplo do templo de Herodes, ter prostitutas ao redor era similar de ostentação,luxo e poder. Nos dias que correm, grandes empresários ainda se fazem como o rei antigo e as várias " prostitutas de luxo" mulheres ou homens pré selecionados como objeto para dar prazer e sinônimo de poder a estes. É preciso um olhar para quem contrata e para contratados pois, embora não seja crime no Brasil, a prostituição fere o fundamento constitucional da dignidade da pessoa humana, esse ordenamento protege a vida e como diz Platão não só viver mas viver bem.   Ainda nesse contexto, se encaixa a cultura ao sexualismo,muito disseminada em letras de Funk, nos bailes e favelas, que ditam que as mulheres tem que ter vários parceiros sexuais e obter vantagens sobre todos eles. Com isso, a mentalidade, até mesmo das famílias muda e acabam por incentivar os pueris para tal ato. É necessário um posicionamento governamental e social, para erradicar não o Funk mas as letras que fazem apologia a prostituição,inclusive de menores.    Para tanto, é fundamental que o Governo Federal crie incentivos a postos de emprego para que muitos não tenham a prostituição como último recurso, dissemine programas sociais que mostrem por meio de palestras os riscos de tal ato, como doenças, violência e que juntamente com a escola mostre que o Funk pode ser forma de cultura limpa não sexualizada. Assim sendo,diminuirão as Gorgo e ficará a dignidade da pessoa humana.