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Enviada em: 27/08/2018

Segundo a primeira lei de Newton ou lei da Inércia, um corpo tem a tendência de continuar em seu estado natural, ou seja, em repouso, até que seja aplicada uma força superior sobre ele. Assim como na física, a sociedade brasileira encontra-se estagnada diante da problemática questão relacionada à prostituição no Brasil, que cresce a cada ano tendo como principal consequência o tráfico para exploração sexual. Desse modo, é necessário refletir sobre alguns aspectos que fazem-se relevantes, como a marginalização e a busca por uma melhor condição financeira, sendo os principais causadores do aumento da libertinagem no país.  Em primeira instância, é possível concordar com a reflexão do filósofo Jean Jacques Rousseau, na qual afirma que a natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável. Logo, é possível ver que o classicismo imposto pela sociedade é um fator preponderante para a venda do corpo, instigando aos marginalizados a necessidade da prostituição como forma de obter dinheiro para a sobrevivência. Ademais, temos o racismo, o sexismo e a falta de oportunidades de emprego e de estudos como contribuinte para o meretrício entre homens e mulheres, como também uma forma de complementar a renda ou de sustentar a família que vive na miséria, como afirma a ex-prostituta Trisha Baptie em seu depoimento no Jornal de todos os Brasis (GGN).  Além disso, temos a busca por melhores condições sociais como contribuintes para o aumento da venda do corpo, pois, a ilusão de dinheiro fácil faz com que ocorra o tráfico de mulheres para a prostituição. Por conseguinte, temos o terceiro maior tráfico do mundo, estando atrás do tráfico de drogas e de armas no país, como afirma a Operação Marguerita que foi acompanhada pelo Fántastico  da rede Globo, tendo mais de 150 milhões de mulheres traficadas para prostituição na Europa por um grupo de 15 pessoas que foram presas pela Polícia Federal com a parceria das polícias da Itália, da Eslovênia e também da Interpol para resolver este problema que ocorria a mais de 7 anos.  Infere-se, portanto, a necessidade de medidas para resolver esse impasse. Desse forma, é necessário que o Ministério da Educação em parceria com o Governo e os Municípios, haja por meio da mídia, jornais, rádios e revistas promovendo a criação de cartazes, campas e debates visando demostrar que a prostituição é crime para quem realiza à prática, pois, a conscientização tem suma importância para que haja a diminuição da prostituição. Ademais, o Governo com os Municípios e o Ministério da Educação, podem agir por meio das escolas e das ruas, promovendo campanhas  que visem fatos recentes para que haja mobilidade da conscientização, como também pelas distribuição de cursos profissionalizantes gratuitos para que pessoas consigam ter sua independência, além de criar vagas para jovens aprendizes incentivando-os a ganhar seu dinheiro de forma honesta sem se prostituir.