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Enviada em: 25/08/2018

A prática de trocar algum tipo de compensações por sexo é bastante antiga. Em muitas épocas da história, em especial na Roma Antiga, por muitas vezes, as mulheres usavam esse artifício na tentativa de sobrevivência. Ainda hoje, no Brasil, essa prática é vista como uma alternativa para a fuga da desigualdade social e para a falta de oportunidade de emprego devido ao preconceito entre os gêneros.        Em primeira análise, as pessoas das classes menos favorecidas são as que mais se prostituem. Devido à necessidade de contribuir financeiramente com a família, encontra na comercialização do corpo uma fonte de renda. Segundo a Fundação Mineira de Educação e Cultura, FUMEC, existem quase 1 milhão de pessoas, entre homens e mulheres, na prostituição por causa dessa necessidade. Mostrando que a desigualdade social é um dos principais agravantes para o aumento dessa prática.        Em seguida, deve ser discutido, também, o preconceito no mercado de trabalho. Muitas mulheres e homens transexuais não conseguem emprego por causa de sua sexualidade. Segundo uma pesquisa feita pelo o Globo, em 2010, mais de 30% dos "profissionais do sexo" são mulheres e homens transexuais desempregados. Afirmando que a crescente intolerância com essa parte da população os leva a seguir o caminho da prostituição.       Portanto, medidas se fazem necessárias para resolver o impasse. Políticas públicas para reorganização social devem ser aplicadas. O governo Federal deve a ampliar a ação do bolsa família para os grupos famílias de renda mais baixa. Com o intuito de evitar que algum membro da família entre no mundo da prostituição. Ademais, o Ministério do Trabalho, junto com o Poder Legislativo, crie um projeto de lei que as empresas de grande e médio porte, tenham uma porcentagem mínima de mulheres e transexuais no quadro de trabalhadores contratados. Assim, contribuindo para inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho. Quem sabe, assim, o fim da prostituição deixe de ser uma utopia para o Brasil.