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Enviada em: 26/08/2018

Na Roma antiga, a prostituição era reconhecida e regulamentada e mesmo as lobas (quem prestava o serviço) tinham de pagar impostos sobre tudo o que ganhavam com esse trabalho. Atualmente, vê-se diversos pontos de prostituição em todo o Brasil e esses sempre vem acompanhados de vários problemas sociais e de saúde tais como o aumento do número de abortos e a exploração de menores nesse ramo.       Visto isso, a UNICEF fez uma pesquisa mostrando que mais de 250 mil crianças no Brasil são vítimas da exploração sexual. Esse número só tende a crescer pois a economia brasileira se encontra em uma fase negativa e a miséria faz com que as pessoas busquem qualquer tipo de meio para conseguir dinheiro. Dessa forma diversas crianças e adolescentes são levados para a prostituição, normalmente contra sua vontade.       Todavia, o  problema da prostituição não age somente nos menores de idade. Diversas profissionais dessa área acabam, por falta de cuidados e conhecimentos na área, engravidando e por consequência da profissão não permitir que se esteja grávida, abortam. Dessa maneira foi realizada uma pesquisa pela Scielo, mostrando que em Teresina 50% das prostitutas já abortaram pelo menos uma vez e dessas 47% tiveram que ir para o pronto socorro por problemas de saúde relacionados a prática abortiva.        Por fim, o Ministério da Saúde deve, por meio de campanhas de distribuição de métodos contraceptivos, diminuir os problemas relacionados ao aborto e a transmissão de doenças sexuais, visto que são os problemas que mais afetam os profissionais dessa área. Ademais, as associações de moradores dos bairros devem, por meio de gincanas e palestras, mostrar para as pessoas que existem outros caminhos longe da prostituição e dessa forma, diminuir o número, principalmente de crianças, de prostitutas no Brasil. A partir dessas ações, espera-se mudar os panoramas da prostituição no Brasil e por conseguinte, diminuir todos os problemas sociais que a acompanha.