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Enviada em: 27/08/2018

Com o avanço do sistema capitalista, a situação econômica e social de grande parte da população foi modificada. Pesquisam apontam que no Brasil existem cerca de 100 mil pessoas em situação de rua, retratando, assim, como o capitalismo impulsionou e impulsiona o processo de exclusão social. Isso ocorre pela carência de amparo governamental e da sociedade, bem como as péssimas condições de vida dessas pessoas.     A Constituição Federal de 1988 garante o direito à moradia, saúde e educação, entretanto não são todos os cidadãos que usufruem desses direitos, como é o caso das pessoas que moram nas ruas. Essa parcela da população vive, em sua grande maioria, em condições subumanas. Todavia, não é apenas o governo que deve voltar sua atenção para essas pessoas, pois, muitas vezes, elas são invisíveis aos aos olhos da comunidade.        É indubitável que as pessoas que vão morar nas ruas possuem uma péssima condição de vida, seja por conta do desemprego, de problemas familiares ou psicológicos, ou, principalmente, pelo uso de drogas. As ruas oferecem inúmeros perigos à vida, o que leva os indivíduos a lutarem, todos os dias, pela sobrevivência, pois estão sujeitos ao frio, a fome, a violência e ao preconceito.      Outrossim, destaca-se a alienação da população frente a essa questão como impulsionadora dos efeitos da exclusão social. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que, a questão dos moradores de rua já se tornou cotidiana e grande parte dos cidadãos já se habituou a ela, tornando a ação de passar por esses moradores e sequer notá-los, um senso comum. Assim, o fortalecimento desse tipo de pensamento é transmitido de pessoa a pessoa e agrava o problema no Brasil.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Entende-se, portanto, que a situação dos moradores de rua no país vem agravando-se e marca um intenso fato social. Para atenuar o problema, é preciso que o Governo Federal, em parceria com a Secretaria Nacional de Assistência Social, deve criar programas que promovam a reinserção do indivíduo na sociedade, por meio de ações que garantam a moradia, alimentação, saúde, higiene e a proteção para eles, além de aplicar campanhas de abrangência nacional junto as emissoras e as redes sociais, que divulguem a situação dessas pessoas e motivem a ajuda ao próximo, incentivando o sendo de coletividade. Dessa forma, será possível minimizar gradativamente esse fato social no Brasil e restaurar o equilíbrio proposto por Aristóteles.