É inegável que a sociedade está em constante desenvolvimento e evolução. As distintas opiniões acerca da prostituição ser considerada ou não como uma profissão são facilmente encontradas nos meios sociais, entretanto não é possível deparar- se com questionamentos sobre as principais questões a respeito dessa ocupação. Levando em consideração os aspectos históricos, observa- se que as primeiras prostitutas, que surgiram na Grécia Antiga, eram tratadas como deusas, possuíam uma função de respeito e ainda estavam associadas aos poderes religiosos, hoje, são mal vistas, desrespeitadas e constantemente violentadas pela maioria da sociedade. Outros fatores existente são as necessidades com os quais as mulheres ingressem na prostituição em busca de uma melhor condição de vida. A falta de emprego, a extrema miséria, problemas sociais e ausência de uma educação de qualidade desempenha um aumento no número de pessoas que entram nesse mercado como solução. Entretanto, vítimas de uma sociedade patriarcal e machista muita dessas mulheres que optam por trabalharem nessa área são incessantemente agredidas, abusadas e julgadas. É de total direito da mulher escolher o que vai fazer com o seu corpo, usar ou não ele como um instrumento de trabalho está ligada a sua liberdade. Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar o desenvolvimento socioeconômico da sociedade, com geração de empregos em todas as áreas. O governo deve também oferecer auxílio financeiro as pessoas que se encontram na extrema miséria para que garantam o acesso a alimentação, saúde e educação. É importante que mídia trabalhe continuadamente com a existência da possibilidade de escolha de cada indivíduo sobre estar ou não usando o seu corpo como forma de trabalho. Dessa maneira estaremos respeitando a liberdade e a opinião do próximo.