Materiais:
Enviada em: 28/08/2018

Danos psicológicos.Vulnerabilidade.Exposição corporal.Preconceito. Não se pode negar tais efeitos negativos advindos do aumento de cidadãos imersos na prostituição. Diante dessa realidade, na qual a maior parte é mulher é preciso compreender as raízes do problema a fim de extinguir o valor posto ao próprio corpo.         É preciso considerar, que a prostituição é um ato antigo. Sob essa perspectiva, a objetificação do corpo feminino impulsiona a expansão desse mercado. Fato evidenciado pela procura implacável de mulheres sensuais, com um corpo padronizado, jovens e que saibam satisfazer os desejos daqueles que pagam pelo "produto" oferecido. Entretanto, tal prática torna as mulheres mais vulneráveis e suscetíveis a sofrerem agressões, é o que mostra o estudo da Unesp, no qual aponta que a maior parte delas já passaram por violações seja físicas ou psicológicas.          Ademais, constata-se a pobreza como um impulso para a prostituição. Nesse sentido, muitas vezes, são aliciadas por cafetões,  crianças que nem se quer desenvolveram a sexualidade, mas são postas pela própria família para realizar tal prática sexual trazendo-lhes retorno financeiro. Além disso, o gênero feminino é marginalizado quando nota-se que mais da metade delas não possuem estudo suficiente para ingressar no mercado de trabalho.          É fundamental, portanto, uma ação conjunta dos Ministérios e a mídia, na qual esta por meio de programas como "Fantástico" ou telenovelas mostrem a realidade do mercado da prostituição que degrada constantemente as mulheres seja de forma física ou mental para que o próprio corpo não seja um objeto de consumo e seja respeitado para que não viole a moral feminina. Além disso, cabe a educação básica junto ao Ministério do trabalho reinseri-las na prática estudantil com acompanhamento de psicólogos para que assim conquistem o próprio espaço no mercado de trabalho se beneficiando de maneira digna do poder aquisitivo preservando o convívio em sociedade de maneira plena.