Materiais:
Enviada em: 28/08/2018

No Brasil, cerca de 1,5 milhões de pessoas, entre homens e mulheres, trocam favores sexuais por dinheiro. Isso deve-se à diversos fatores como educação, renda e também, podendo ser lembrado, questão de identidade de gênero. Essa situação pode acarretar diversas problemáticas, a violência física e psicológica, abuso de menores e aumento nos casos de aborto estão presentes nesse meio e precisa-se ser combatido.       Visto que, é notório o contexto da educação e da desigualdade social brasileira, muitos encontraram na prostituição, um escape para assim poder "se virar'', sustentar suas próprias famílias. De acordo com dados tirados da Fundação Mineira de Educação e Cultura(FUMEC), 45,6% tem o primeiro grau de estudos e 24,3% não concluíram o Ensino Médio, resultado da desvalorização e falta de incentivo do Estado que sucateou o sistema educacional nos últimos anos.        Ademais, a marginalização da população transexual no país, ajuda no aumento da procura de trabalho nas noites meramente por falta de serviço. Tristemente, essa minoria sofre ainda nos dias atuais com exclusão no mercado de trabalho. Estimativa feita pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), aponta que 90% das pessoas trans recorrem a essa profissão ao menos em algum momento da vida.       Portanto, medidas para resolver questões relacionados à prostituição no Brasil precisam ser feitas. Mudando toda a estrutura educacional do país não só promove oportunidades para essa minoria, mas também para todos os outros grupos marginalizados como deficientes mentais, pobres, negros, etc, oferecendo só vantagens socioeconômicas a longo prazo no país. Pesquisas, votações e sindicatos populares precisam ser realizadas para assim, o Estado exercer seu papel de governante e resolver a problemática que assombra milhões de brasileiros.